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Tratamento a laser para HPV


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock) | 6 min. de leitura

Procedimento é pouco invasivo e permite a restituição completa da anatomia da região afetada

O tratamento a laser para HPV é um método considerado de excelência para as lesões do papilomavírus humano, garantindo uma cicatrização rápida e eficiente. Esta é uma técnica que se destaca por ser bastante precisa e pouco invasiva, que proporciona a destruição completa das feridas e permite a restituição total da anatomia da região que está sendo cuidada, sem prejuízo às suas características e funcionalidade.

Capaz de proporcionar bons resultados estéticos e funcionais, o tratamento a laser para HPV é uma metodologia cirúrgica que pode ser aplicada em áreas delicadas e de difícil acesso. Em geral, o procedimento é ambulatorial, sendo realizado com aplicação de anestesia local e geralmente apresentando boa resposta dos pacientes. Entenda melhor a respeito desta abordagem terapêutica a seguir!

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O que é HPV?

Abreviação em inglês para papilomavírus humano, o HPV é uma infecção sexualmente transmissível que afeta as mucosas da boca, garganta, faringe, ânus, vulva, pênis e vagina. Existem mais de 100 tipos deste vírus, e cada um deles pode desencadear diferentes sintomas e alterações, levando a variadas evoluções e complicações. Pelo menos 40 deles estão associados ao desenvolvimento de tumores malignos.

A transmissão do papilomavírus humano ocorre a partir do contato direto com a pele ou mucosa afetada, geralmente durante relações sexuais — o que inclui não apenas contato íntimo com penetração vaginal ou anal, mas também pela boca. Em casos menos frequentes, pode ocorrer também a chamada transmissão vertical, feita de mãe para filho durante a gestação e o parto.

A infecção por HPV muitas vezes não causa sintomas ou alteração no organismo, e o sistema imunológico do indivíduo se encarrega de controlar a doença. Porém, o papilomavírus também pode ficar latente no organismo por meses e anos, manifestando-se apenas quando a pessoa apresenta uma queda na imunidade. Nessa situação, o mais comum é que surjam verrugas e lesões nos órgãos genitais.

Essas feridas podem ser únicas ou múltiplas, apresentando tamanho variado e podendo ser acompanhadas por coceira. Além dos órgãos genitais, toda a região pubiana pode ser acometida pelas lesões do HPV — o que inclui bolsa escrotal nos homens e colo do útero nas mulheres. Áreas extragenitais como mucosa nasal, oral ou laríngea também podem ser afetadas pela infecção.

Qual a importância do tratamento?

Como foi explicado, o mais comum é que a infecção por HPV não provoca sintomas ou alterações significativas no organismo, e muitas pessoas que carregam o papilomavírus humano sequer sabem que estão contaminadas. Como consequência, a transmissão pode ocorrer de maneira descontrolada quando não há cuidado adequado com a saúde e prevenção durante as relações sexuais.

Além disso, é importante ter em mente que a infecção por papilomavírus humano está diretamente associada ao desenvolvimento de câncer de colo do útero. O Instituto Nacional de Câncer estima que 99% dos casos deste tipo de tumor maligno estejam associados ao HPV, um número que acende um alerta para a importância do tratamento e controle da doença.

Além do colo do útero, a infecção por HPV está relacionada ao desenvolvimento de tumores na vagina, vulva, ânus, orofaringe e boca. Vale lembrar que o câncer é uma doença multifatorial, e contrair o vírus não significa necessariamente que o paciente terá tumores malignos no futuro.

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Tratamento a laser para HPV: quando é indicado?

O tratamento do HPV é sempre individualizado, e a paciente deve consultar um ginecologista especialista em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia especializado em tratamento a laser para lesões causadas pelo vírus do HPV para avaliação das características de suas lesões e identificação da metodologia terapêutica mais adequada para seu caso. Dependendo dos sintomas apresentados, o médico pode recomendar o tratamento a laser, uso de pomadas ou até mesmo cirurgia.

O tratamento a laser para HPV geralmente é recomendado para casos em que as lesões não desaparecem espontaneamente ou com o uso de pomada.

São alguns exemplos de situações que o tratamento é indicado:

  • Condiloma acuminado — são as verrugas genitais. Também chamada no vocabulário leigo de “crista de galo”, são lesões em formato de couve-flor. Elas podem aparecer na pele da vulva (parte externa da genitália feminina), vagina, colo uterino, pênis. Nesse caso sempre é recomendado tratamento, já que são altamente transmissíveis;
  • Neoplasia de alto grau no colo uterino (NIC2/NIC3), na vagina (NIVA2/NIVA2), na vulva (NIV2/NIV3) — são lesões consideradas de alto grau, ou seja, que tem um risco aumentado de evolução para câncer. Assim, o tratamento reduz o risco de desenvolver tumores malignos;
  • Neoplasia de baixo grau persistente no colo uterino (NIC 1), na vagina (NIVA 1), na vulva (NIV 1) — são lesões que não regridem espontaneamente no período de 2 anos. Nesses casos, existe um risco de evolução para uma lesão de alto grau e por isso é recomendado realizar o tratamento

Por outro lado, este tipo de intervenção é contraindicado nos casos em que a lesão não é completamente visível no exame de colposcopia e vulvoscopia, exame esse que avalia as lesões com o colposcópio, um aparelho que funciona como um microscópio com lente aumento, ou quando o diagnóstico das lesões não é preciso. Em todos os casos, é importante lembrar que o tratamento das lesões contribui para eliminação do papilomavírus do organismo, já que diminui a carga viral (quantidade de vírus). De qualquer forma é importante a melhora da imunidade para evitar que surjam novas lesões.

Como é o tratamento a laser​​ para HPV?

A irradiação de CO2 é a técnica de tratamento a laser para HPV mais empregada atualmente, principalmente quando as lesões estão localizadas no trato genital inferior (vagina – vulva – colo do útero). Este tipo de metodologia se caracteriza por ser bem absorvido pela água intracelular, levando a um processo de “vaporização” das feridas em que o calor transmitido ao tecido leva à coagulação e necrose das verrugas e neoplasias.

Por mais que leve à destruição completa das lesões, este tipo de tratamento a laser para HPV causa mínima fibrose ou cicatriz, e não prejudica a anatomia da região. O procedimento também não oferece risco à fertilidade ou à vida sexual da paciente, uma vez que é pouco invasivo e pode ser realizado em consultório. Além disso, a utilização de laser de CO2 destaca-se por conferir um excelente resultado estético, com baixas taxas de recidiva.

Outras importantes vantagens do tratamento a laser para HPV são:

  • Baixa perda sanguínea;
  • Rápida recuperação da paciente;
  • Possibilidade de tratar áreas críticas e difíceis de serem alcançadas em uma cirurgia convencional;
  • Possibilidade de tratar diversas lesões em uma única sessão.

Por outro lado, para a aplicação da técnica, é necessário que a localização das lesões seja exata e que o profissional responsável pelo tratamento a laser para HPV tenha treinamento específico na área. A duração total do tratamento é variável de acordo com o quadro apresentado e as condições clínicas de cada paciente, mas a taxa de resolução em uma única sessão é alta — em torno de 90%.

Para saber mais a respeito do tratamento a laser para HPV e tirar suas dúvidas a respeito desta infecção, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Maria Emilia.

Fontes:

Ministério da Saúde;

Revista Saúde;

Instituto Nacional do Câncer.

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