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Vulvoscopia


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock) | 4 min. de leitura

A vulvoscopia permite avaliar a genitália externa da mulher e identificar lesões com potencial de malignidade

A genitália feminina é formada pela vulva e pela vagina. A vulva é a região externa, que inclui os pequenos e grandes lábios, o clitóris e o monte pubiano, enquanto a vagina é a parte interna da genitália, que se estende por 7 a 9 cm até o colo do útero. Portanto, a vulvoscopia é um exame ginecológico que avalia a região externa da genitália feminina, ou seja, a vulva.

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Para que ela serve?

A vulvoscopia é um exame que faz parte do rastreio de lesões precursoras de câncer vulvar, pois permite identificar alterações que devem ser investigadas mais a fundo, como a Neoplasia Intraepitelial Vulvar (NIV), uma lesão induzida pelo vírus HPV (o papilomavirus humano) e que pode se tornar câncer. Outros tipos de lesões que podem ser identificadas com a vulvoscopia são o líquen escleroso vulvar e os condilomas genitais, também chamados de verrugas genitais.

Além disso, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) pontua que a vulvoscopia também orienta o médico acerca do melhor local para fazer a biópsia e ajuda a demarcar as NIVs quando um tratamento é necessário.

Algumas das doenças que podem ser identificadas pela vulvoscopia são:

  • neoplasia intraepitelial de vulva;
  • líquen simples vulvar;
  • líquen escleroso atrófico;
  • líquen plano;
  • condilomas (verrugas genitais);
  • lesões benignas da vulva, como acrocórdons, nevos melanocíticos, angioceratomas e pólipos fibroepiteliais;
  • câncer de vulva;
  • fissuras vulvares.

Como é feito o exame?

Primeiramente o médico realiza a ectoscopia, uma observação e avaliação visual (a olho nu) das características da vulva e suas lesões. Na sequência, é feita uma observação colposcópica de toda a região, que consiste em utilizar o colposcópio, um equipamento com lentes de aumento, tal como um microscópio, para visualizar melhor os detalhes da vulva.

Em seguida, pode ser necessário aplicar uma solução de ácido acético a 5% e, após alguns minutos, fazer nova observação via colposcópio. Caso haja alteração nas lesões após a aplicação do ácido acético, como o acetobranqueamento do epitélio vulvar, que é quando a área onde foi aplicado o ácido acético fica esbranquiçada, é possível direcionar o raciocínio clínico para alguns diagnósticos mais específicos – em especial a NIV (neoplasia intraepitelial da vulva, que é uma lesão precursora de câncer de vulva).

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Como é feita a biópsia na vulva?

Se durante a vulvoscopia o médico encontrar alguma lesão com características suspeitas de câncer ou líquen, deve-se fazer a biópsia. Nesse caso, aplica-se uma anestesia local e tira-se um fragmento da lesão (ou ela toda) que será enviado para análise em laboratório, o que é chamado de exame anatomopatológico.

Diferença entre vulvoscopia e colposcopia

Ambos os exames têm o objetivo de avaliar visualmente a genitália feminina, mas a colposcopia é voltada à vagina e ao colo do útero, enquanto a vulvoscopia permite avaliar a parte externa, a vulva. Porém, na maior parte dos casos as duas técnicas são realizadas em conjunto para avaliar lesões associadas e explorar por completo a saúde genital da mulher.

Quais os cuidados pré vulvoscopia

Alguns cuidados devem ser tomados pelas pacientes antes de fazer a vulvoscopia, buscando garantir melhores resultados:

  • Depilar a região cerca de 72 horas antes para que as lesões não passem despercebidas;
  • Não estar menstruada;
  • Suspender o uso de medicamentos tópicos, como cremes e pomadas vaginais;
  • Higienizar a região;
  • Evitar relação sexual a partir de 48 horas antes do exame.

Quando ela é indicada

A vulvoscopia é um exame indicado para mulheres que notam o surgimento de lesões na vulva, as quais devem ser avaliadas por um ginecologista. Portanto, é importante que se faça o autoexame vulvar a cada 2 a 3 meses para identificar manchas, verrugas e pintas que novas ou que tenham crescido ou, até mesmo, mudado de cor.

Também devem se submeter à vulvoscopia as pacientes que sabidamente têm condiloma (verrugas), infecção pelo vírus HPV, lesão de colo de útero ou de vagina, líquen (doença de pele da vulva) e outros fatores que elevem os riscos de desenvolver câncer de vulva.

Vulvoscopia doi?

Por se tratar de um exame de observação, a vulvoscopia não dói. Porém, o ácido acético pode causar uma ardência temporária após sua aplicação e , em caso de biópsia, a picada da anestesia será sentida de forma leve.

Qual profissional que realiza esse exame

O profissional mais adequado para realizar a vulvoscopia é o ginecologista especializado em trato genital inferior e colposcopia (PTGI)

Entre em contato e agende sua consulta com a Dra. Maria Emília, que é especialista em PTGI.

Fontes:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

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