O especialista em patologia do trato genital inferior é habilitado para realizar a colposcopia e vulvoscopia e tratar doenças do colo do útero, vagina e vulva
O trato genital inferior é a região anatômica localizada na parte mais “baixa” do corpo, composta pela vulva, vagina, colo do útero, ânus e região perianal. Essa área é muito importante por abrigar os órgãos reprodutores femininos, além de estar suscetível a diversas doenças e infecções, como pelo papilomavírus humano, o vírus do HPV. Portanto, para diagnosticar e tratar os quadros que afetam essa região é recomendado consultar-se com o especialista em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia.
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Doenças que afetam o trato genital inferior
Diversas doenças podem afetar o trato genital inferior, incluindo:
- Infecções por HPV: O HPV é uma doença sexualmente transmissível que pode causar verrugas genitais e lesões pré-cancerígenas na região genital e anal. Alguns tipos de HPV também podem causar câncer de colo de útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe;
- Vulvovaginites: São inflamações da vulva e vagina que podem ser causadas por fungos, bactérias ou outros microrganismos. Os sintomas incluem coceira, dor, ardência, corrimento e odor desagradável;
- Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): São infecções transmitidas através do contato sexual, como sífilis, gonorreia, clamídia, entre outras, fazendo parte também da rotina do especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia;
- Lesões pré-cancerosas e cancerosas: O câncer de colo de útero, vulva e vagina é uma das principais causas de morte por câncer em mulheres e é precedido por lesão tratáveis chamadas de neoplasia intraepiteliais, como as NIC, NIVA e NIV;
- Liquen vulvar: o líquen é uma doença de pele que acomete a parte externa da genitália feminina e pode se manifestar com coceira (prurido). Existem 3 tipos de liquen: liquen simples crônico, líquen escleroatrófico ou escleroso e líquen plano.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de doenças do trato genital inferior é feito através do exame ginecológico e exames complementares. Para avaliar a vulva (parte externa da genitália feminina), pode ser necessária a vulvoscopia, que consiste na análise visual da região com o auxílio de um colposcópio, um aparelho que amplia a imagem da vulva, enquanto a avaliação do colo do útero é feita pela colposcopia. O colposcópio, ferramenta utilizada pelo especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia, permite que o médico visualize as células do colo do útero e identifique lesões suspeitas de câncer.
Sintomas
Os sinais e sintomas das doenças do trato genital inferior variam de acordo com a condição, mas podem incluir:
- Coceira, dor ou desconforto na região genital;
- Verrugas genitais;
- Sangramento vaginal fora do período menstrual;
- Secreção vaginal anormal;
- Área esbranquiçada na vulva;
- Alteração da anatomia normal da vulva (como por exemplo apagamento dos pequenos lábios ou encarceramento de clitóris);
- Alterações no exame de Papanicolau;
- Resultado positivo para vírus
Assim, é importante que mulheres que apresentem qualquer uma dessas alterações ou que tenham histórico de já ter tido lesões causadas pelo vírus do HPV ou alterações na anatomia da vulva procurem o especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia para fazer uma avaliação e uma investigação cuidadosa.
O que é uma colposcopia?
A colposcopia é um exame ginecológico realizado pelo médico para avaliar visualmente o colo do útero, a vagina e a vulva. Para isso, utiliza-se um aparelho chamado colposcópio, que amplia as imagens e permite uma análise mais detalhada dessas estruturas.
Qual médico é indicado para realizar a colposcopia?
Embora o ginecologista generalista possa realizar uma colposcopia, é recomendado procurar um especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia, que tenha treinamento específico para avaliar as lesões. Esse especialista é o ginecologista com formação em Patologia do Trato Genital Inferior.
Essa é uma formação exclusiva para médicos ginecologistas. Após a Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia, o especialista em Patologia do Trato Genital Inferior faz mais 6 meses a 1 ano de especialização em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia e presta prova de Título de Especialista em PTGI e Colposcopia.
Como é feita uma colposcopia?
Antes do início do exame, a paciente é orientada a não fazer duchas vaginais ou usar medicamentos tópicos nas 72 horas que antecedem a colposcopia. Durante o procedimento, a mulher é posicionada na mesa ginecológica, e o espéculo é inserido na vagina, de forma semelhante ao que acontece no exame de Papanicolau.
Após isso é realizada a aplicação de 2 líquidos que destacam a presença de lesões (ácido acético e lugol). O colo do útero, a vagina e a vulva então são avaliados sob visão colposcópica, ou seja, com uso de um aparelho, o colposcópio, que funciona como um microscópio grande: serve para ampliar e facilitar a visualização de possíveis lesões ou áreas suspeitas.
Quando é indicado a colposcopia?
A colposcopia é indicada em casos de resultados anormais do exame de Papanicolau, como ASCUS (células escamosas atípicas de significado indeterminado), lesões de baixo grau (LSIL) ou lesões de alto grau (HSIL). Também é indicado agendar uma consulta com o médico especializado em patologia do trato genital inferior e colposcopia em caso de suspeita de HPV ou na presença de verrugas genitais (condilomas) ou quando há sintomas como sangramento vaginal anormal, coceira, dor ou secreção vaginal anormal.
Qual a diferença entre colposcopia e biópsia?
A colposcopia é um exame diagnóstico que permite avaliar a presença de lesões ou alterações no colo do útero, vagina e vulva. Já a biópsia é um procedimento terapêutico em que uma pequena amostra de tecido é retirada da região examinada e enviada para análise em laboratório, a fim de confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado. Porém, são dois procedimentos interligados, pois a biópsia pode ser realizada durante a colposcopia, quando há suspeita de lesões pré-cancerosas ou cancerosas, ou em casos de lesões que não regrediram com o tratamento.
Qual a diferença entre Papanicolau e colposcopia?
O Papanicolau é um teste de triagem (preventivo) realizado em todas as mulheres para detectar alterações nas células do colo do útero que possam indicar a presença de lesões pré-cancerígenas ou câncer cervical. Ele é feito com a coleta de células do colo do útero durante o exame ginecológico e posterior análise em laboratório.
Já a colposcopia é um exame que permite ao médico examinar visualmente o colo do útero, a vagina e a vulva usando um instrumento chamado colposcópio, que amplia a imagem das estruturas examinadas, permitindo a visualização de lesões que podem passar despercebidas no exame clínico convencional.
Como ler o resultado de uma colposcopia?
O resultado da colposcopia é descrito em um laudo, que é emitido pelo médico especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia. O laudo pode indicar a presença de lesões pré-cancerígenas ou câncer cervical, classificadas em diferentes graus de gravidade, conforme a aparência e a localização das lesões. Além disso, pode haver indicação sobre a necessidade de uma biópsia para confirmar o diagnóstico. Porém, é importante destacar que somente um médico pode interpretar corretamente o resultado da colposcopia e orientar o tratamento mais adequado para cada caso.
Especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia
Encontrar um especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia pode ser uma tarefa um pouco desafiadora, mas existem algumas opções para encontrar um médico qualificado. A Sociedade Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia é uma ótima fonte para encontrar especialistas em sua região, pois no site estão listados todos os médicos titulados em PTGI.
Outra opção é perguntar ao seu médico ginecologista de confiança se ele é especializado em patologia do trato genital inferior e colposcopia ou se pode indicar um especialista. É importante lembrar que o ginecologista generalista pode fazer a colposcopia e o Papanicolau, mas o especialista está mais apto a avaliar melhor essa estrutura, identificar lesões e indicar o tratamento mais adequado.
Uma especialista renomada em patologia do trato genital inferior e colposcopia no Brasil é a Dra. Maria Emília F De Barba, que atua em São José dos Campos e é referência na área.
Assim, para saber mais sobre esse e demais problemas, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Maria Emília.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia