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Histeroscopia


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock) | 6 min. de leitura

Exame realizado para fins diagnósticos e cirúrgicos, a histeroscopia deve ser conduzida por um ginecologista capacitado

A histeroscopia é um procedimento médico realizado pelo ginecologista por meio de um histeroscópio, um aparelho fino e longo que é introduzido pela vagina e colocado dentro do útero para avaliar a saúde ginecológica da paciente. Esse equipamento conta com uma câmera em sua extremidade, que transmite a imagem para que o médico consiga avaliar visualmente a cavidade uterina da paciente e identificar lesões, alterações anatômicas e até mesmo realizar excisões e cauterizações.

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Tipos de histeroscopia

Existem dois tipos de histeroscopia: a diagnóstica e a cirúrgica. Ou seja, é um procedimento de grande importância para a prática médica e para a saúde ginecológica, pois permite tanto diagnosticar quanto tratar as doenças uterinas.

Histeroscopia diagnóstica

A histeroscopia diagnóstica é um exame que tem como objetivo avaliar o interior do útero e diagnosticar condições potencialmente patológicas, como pólipos, miomas uterinos, suspeita de câncer no endométrio, infertilidade, alterações suspeitas no ultrassom, sangramento pós menopausa, estenose de colo de útero, entre outras.

Durante a histeroscopia diagnóstica, o médico introduz o histeroscópio pela vagina e o coloca dentro do útero para avaliar suas camadas internas e, se necessário, realizar uma biópsia do endométrio. O procedimento pode ser feito tanto em consultório quanto em hospital com sedação, sendo a última a forma mais recomendada visto evitar dor e desconforto na realização do exame. A duração média do procedimento é de 15 a 30 minutos.

Dentre as diversas situações que motivam a solicitação de uma histeroscopia diagnóstica pelo ginecologista estão:

  • Sangramento uterino anormal;
  • Infertilidade;
  • Miomas uterinos;
  • Pólipos endometriais;
  • Adenomiose;
  • Sinéquias uterinas (aderências dentro do útero);
  • Malformações uterinas.

Histeroscopia cirúrgica

Já a histeroscopia cirúrgica é uma cirurgia realizada com anestesia. Durante o procedimento, o médico também utiliza o histeroscópio para visualizar o interior do útero e então realiza o tratamento cirúrgico necessário, que pode ser a remoção de pólipos, miomas, aderências ou de tecido endometrial. A duração da histeroscopia cirúrgica pode variar de 30 minutos a 2 horas, dependendo do caso e não necessita internação hospitalar, o que possibilita que a paciente receba alta 6 horas após o procedimento.

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Indicações para a histeroscopia cirúrgica

As indicações para a realização da histeroscopia podem incluir sangramento uterino anormal secundário a miomas submucosos (mioma da parte interna do útero), pólipos endometriais (do corpo uterino), pólipos de canal endocervical, malformação uterina, suspeita de lesões malignas, como hiperplasia de endométrio. É importante lembrar que o ginecologista irá avaliar cada caso individualmente para então recomendar o procedimento mais adequado para a paciente.

Qual profissional procurar para fazer a histeroscopia?

Recomenda-se que seja realizada por um médico ginecologista com especialização em Endoscopia Ginecológica. Essa especialização dura 1 ano e  é feita após a Residência em Ginecologia e Obstetrícia e habilita o ginecologista a realizar histeroscopia com maestria.  Para isso é importante escolher um profissional capacitado e experiente, com título de especialista em ginecologia e obstetrícia.

Como é feita?

A histeroscopia é feita com um aparelho chamado histeroscópio, que é um tubo fino e longo que contém uma câmera na extremidade. O médico introduz esse equipamento pela vagina e o guia até o colo do útero, por onde o tubo vai adentrar o órgão permitindo que o ginecologista visualize seu interior. Esse procedimento pode ser feito com ou sem anestesia, uma escolha que depende da própria paciente e da complexidade do caso.

Precisa de anestesia para realizar a histeroscopia?

A histeroscopia diagnóstica pode ser feita sem anestesia, embora uma sedação possa ser de grande valia para diminuir a ansiedade e o desconforto durante o procedimento e facilitar a introdução do aparelho, principalmente em mulheres na pós menopausa, onde é comum haver estenose de colo de útero que pode inclusive impossibilitar a passagem do histeroscópio sem sedação.

Já a histeroscopia cirúrgica geralmente é feita sob raquianestesia ou anestesia geral, dado que o aparelho necessário para realização do procedimento é de maior diâmetro e se faz necessária dilatação do colo do útero para introdução do mesmo.

Preparo para o exame de histeroscopia

O preparo para a histeroscopia deve ser orientado pelo médico responsável pelo procedimento, e dependendo do paciente ou do objetivo do exame, pode incluir uma coleta de sangue e avaliação pré-anestésica, além de orientações para higienização antes do procedimento.

Em geral, algumas orientações comuns incluem:

  • Informar ao médico sobre qualquer medicamento que esteja tomando, principalmente anticoagulantes;
  • Agendar o exame para uma data fora do período menstrual;
  • Usar creme de hormônios nos 21 dias que antecedem o exame, no caso de pacientes menopausadas (para facilitar a “abertura” do canal endocervical);
  • Usar anticoncepcional oral, no caso de mulheres que menstruam para evitar que o endométrio (camada interna do útero) esteja espesso e impossibilite a adequada visualização da cavidade uterina;
  • Fazer jejum de 8 horas antes da histeroscopia, especialmente se for realizada com anestesia.

Quais os riscos de fazer uma histeroscopia?

Os riscos de fazer uma histeroscopia são baixos, mas podem incluir sangramentos, infecção, perfuração uterina, dor abdominal e reação alérgica à anestesia. Para reduzir todos os riscos do procedimento, é importante escolher um ginecologista experiente e capacitado.

A histeroscopia dói?

A histeroscopia diagnóstica pode causar algum desconforto ou leve dor durante o procedimento, mas geralmente é bem tolerável.  Algumas mulheres que irão realizar o exame sem sedação, principalmente as que já passaram pela menopausa, podem não conseguir que o aparelho seja introduzido e necessitar de anestesia.

Já a histeroscopia cirúrgica costuma ser realizada com anestesia e esse, além do fato de ser uma cirurgia sem incisão, realizada via endoscópica (por dentro do útero) é um dos motivos pelo qual a recuperação do procedimento costuma ser muito rápida.

Cuidados após histeroscopia

Após a histeroscopia, é importante seguir todas as orientações prescritas pelo seu médico, além de fazer as consultas de retorno e acompanhamento. Porém, de forma geral, os cuidados envolvem evitar atividade física intensa, relação sexual e o uso de absorventes internos por 7 a 10 dias. É comum a prescrição de analgésicos ou anti-inflamatório após o procedimento.

Como fica o útero após o procedimento?

Pode haver um pequeno sangramento que cessa espontaneamente e um leve desconforto em baixo ventre. Em geral, a recuperação é rápida e a mulher pode retornar às suas atividades cotidianas alguns dias após a histeroscopia.

Quanto tempo dura o sangramento?

O sangramento pode variar de mulher para mulher, bem como depende do procedimento que foi feito – se foi um exame diagnóstico ou de tratamento cirúrgico –, mas geralmente se resolve em até 1 semana.

Para saber mais sobre esse e demais problemas, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Maria Emília.

Fontes:

Febrasgo

CFM

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