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O que faz um ginecologista?


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock) | 9 min. de leitura

Especialidade médica se dedica a estudar, diagnosticar e tratar as condições que acometem a saúde do aparelho reprodutor feminino e das mamas

As especialidades médicas são subdivisões da medicina criadas para direcionar o foco dos estudos e tratamentos de determinadas funções ou partes do organismo que tenham características em comum. Quando se fala em saúde da mulher voltada ao aparelho reprodutor, precisamos nos direcionar ao médico ginecologista.

Entenda, neste conteúdo, o que faz um ginecologista e quando se deve procurá-lo.

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O que faz um ginecologista?

O ginecologista é o médico especializado em ginecologia. Essa especialidade é voltada para o acompanhamento de questões voltadas à saúde do aparelho reprodutor feminino e das mamas — ou qualquer outra questão que possa envolvê-los direta ou indiretamente.

Sendo assim, podemos dizer que um médico ginecologista está apto para avaliar estruturas como a vulva, as tubas uterinas, o útero, os ovários, a vagina, as mamas e quaisquer outras estruturas adjacentes, como toda a região pélvica feminina e o trato urinário.

A ginecologia ainda engloba algumas subespecialidades, que se dedicam a alguns tratamentos mais detalhados. Mais adiante, veremos mais detalhes sobre as subespecialidades da ginecologia.

Como a consulta com o ginecologista funciona?

A consulta com o ginecologista deve ser uma prática periódica a todas as mulheres. Geralmente, recomenda-se que a primeira consulta seja realizada logo após a primeira menstruação, ou mesmo antes, caso haja algum fator que leve à necessidade de uma avaliação.

De forma geral, em uma consulta com o ginecologista, é feita uma avaliação que inclui:

  • Análise do histórico menstrual;
  • Análise da regularidade dos ciclos menstruais;
  • Verificação de sintomas que possam indicar possíveis patologias;
  • Exames preventivos e específicos, dependendo da necessidade da paciente, incluindo o exame ginecológico;
  • Orientações sobre cuidados, vida sexual, contraceptivos e prevenção de doenças e ISTs.

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Essas avaliações podem ser feitas por meio de conversa, que inclui perguntas sobre a saúde reprodutiva e outras questões, e complementadas por exames clínicos, como o exame especular, o exame de toque vaginal e a coleta de prevenção de câncer de colo do útero. Esses exames são feitos em pacientes que já tenham vida sexual ativa. Em pacientes sem vida sexual ativa é realizada a inspeção vulvar e, quando indicada a vulvoscopia, exame da vulva (parte externa da genitália feminina).

Quais subespecialidades existem dentro da ginecologia?

Além de atendimentos na especialidade de modo geral, um médico ginecologista pode se especializar em algumas áreas, fazendo com que seu campo de atuação seja direcionado a alguns assuntos que podem ser importantes. São estas:

Obstetrícia

Especialidade médica que abarca estudos e tratamentos relacionados à reprodução da mulher, ou seja, que volta a sua atenção para o acompanhamento da gestação. A formação do médico ginecologista é a residência médica em Ginecologia e Obstetrícia e por isso todo obstetra é um ginecologista.

Uroginecologia

Ao se especializar nessa área, o ginecologista une os conhecimentos da ginecologia em si com a urologia, que é a especialidade de estudo, diagnóstico e tratamento de doenças que acometem o sistema genito-urinário, ou seja, relacionadas ao assoalho pélvico, como a incontinência urinária e os prolapsos genitais. Como existe uma ligação bem próxima entre os tratos reprodutor e urinário, a uroginecologia é capaz de estabelecer tratamentos eficazes para condições que atingem ambos os sistemas.

Ginecologia regenerativa

Na ginecologia regenerativa, são realizados tratamentos e práticas — como o laser para tratamento vaginal ou a cirurgia intima — que visam regenerar o funcionamento e a estética de toda a região íntima feminina. Dois fatores que levam a alterações que podem fazer com que a mulher procure um médico especializado nessa área é o processo de envelhecimento ou desejo de melhorar a região íntima.

Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia

O trato genital inferior é a região anatômica localizada na parte mais “baixa” do corpo, composta pela vulva, vagina, colo do útero, ânus e região perianal. Essa área abriga os órgãos reprodutores femininos, além de estar suscetível a diversas doenças e infecções, como pelo papilomavírus humano, o vírus do HPV. O especialista em patologia do trato genital inferior é habilitado para realizar a colposcopia e vulvoscopia e tratar doenças do colo do útero, vagina e vulva

Endoscopia Ginecológica

Parte da ginecologia se dedica a procedimentos por vídeo, como a histeroscopia cirúrgica e diagnóstica e a cirurgia videolaparoscópica. A histeroscopia é um procedimento médico realizado por meio de um aparelho fino e longo com uma câmera que é introduzido pela vagina e colocado dentro do útero para visualizar dentro do útero e, se necessário, realizar a remoção de tumores intra-uterinos, como miomas e pólipos.

Ginecologia endócrina

Nesta especialidade, o ginecologista direciona seu atendimento a entender problemas ginecológicos de origem endócrina, a partir de estudos que compreendem a forma com que os hormônios femininos atuam no corpo da mulher e a menopausa. Alguns dos tratamentos realizados incluem os implantes hormonais e terapias de reposição hormonal.

Ginecologia oncológica

Também conhecida como oncoginecologia, essa subespecialidade é responsável por investigar, estudar, diagnosticar e tratar tumores benignos e malignos que podem atingir o aparelho reprodutor feminino (como o câncer de colo de útero) e as mamas.

Sexologia

Parte da ginecologia dedicada ao tratamento de distúrbios relacionados a prática sexual, como vaginismo, falta ou excesso de libido, dor na relação sexual, anorgasmia, entre outros.

Que doenças podem ser diagnosticadas e tratadas pelo ginecologista?

O acompanhamento com um ginecologista é importante para diagnosticar diversas condições e doenças, sendo as mais comuns:

  • Endometriose e adenomiose;
  • Pólipos e miomas;
  • Alterações nos ovários (cistos, alterações ovulatórias);
  • Corrimentos vaginais;
  • Infecções sexualmente transmissíveis;
  • Climatério e menopausa;
  • Cânceres, como o de colo de útero e de mama;
  • Disfunções sexuais e fissuras vulvo-vaginais;
  • Líquen vulvar como líquen simples crônico, líquen escleroso e líquen plano;
  • Doenças causadas pelo vírus HPV;
  • Prolapso genital;
  • Incontinência urinária;
  • Infecção urinária de repetição;
  • Alterações estéticas e funcionais;
  • Sangramento uterino anormal;
  • Alterações causadas pelo uso incorreto de contraceptivos.

Essas condições podem ser diagnosticadas pelo ginecologista ou pelo médico que atenda a alguma de suas subespecialidades. Por exemplo, as doenças do trato urinário feminino, como as infecções urinárias, são melhor diagnosticadas e tratadas pelo uroginecologista, que é capaz de identificá-las e tratá-las respeitando sua relação com o sistema reprodutor.

Outro exemplo são as doenças relacionadas à gravidez, que são tratadas pelo obstetra, enquanto os tumores devem ser acompanhados e tratados por um ginecologista oncológico.

Uma vez diagnosticada, a paciente deve ser encaminhada para o tratamento adequado, que, dependendo do caso, pode envolver o acompanhamento do ginecologista em conjunto com outros profissionais de saúde.

Vale lembrar, também, que o trabalho do médico ginecologista ao atender uma paciente vai além do diagnóstico e do acompanhamento do tratamento das patologias mencionadas acima. É importante que, nas consultas, seja feito o processo de prevenção e orientação a respeito dessas condições.

Exames que podem ser realizados ou solicitados pelo ginecologista

Além do exame ginecológico, feito periodicamente e durante a consulta, o ginecologista pode solicitar ou realizar outros exames de acordo com a necessidade constatada a partir do primeiro contato com a paciente. Entre esses exames, podemos mencionar:

  • Citologia oncótica de colo uterino (Papanicolau): também chamado de preventivo, é feito com o objetivo de detectar o câncer de colo de útero, com coleta de material para análise;
  • Ultrassonografia: as ultrassonografias são úteis para diagnosticar e tratar diversas condições ginecológicas, podendo ser feitas da pelve, das mamas, do abdômen ou por via transvaginal;
  • Mamografia: exame importante para rastrear e detectar o câncer de mama;
  • Colposcopia: exame que avalia o trato genital inferior feminino (vulva, vagina, colo do útero e região perianal) para identificar precocemente lesões microscópicas, podendo ser complementado com a vulvoscopia, que avalia a vulva;
  • Histeroscopia: também chamada de endoscopia vaginal, faz a análise, por meio de imagens, da cavidade uterina — em alguns casos, pode haver biópsia de material;
  • Exames laboratoriais: testes de sangue e outros exames de laboratório podem ser importantes para o diagnóstico de diversas doenças.

Perguntas em consultas ginecológicas

Em uma consulta, o ginecologista pode fazer uma série de perguntas, importantes para avaliar a regularidade do ciclo menstrual e a presença de sintomas que podem indicar a presença de alguma patologia, como surgimento de verrugas genitais.

Por isso, antes da consulta, é importante se preparar e saber quando e como foi sua última menstruação, as características que são observadas nesse período e qualquer sintoma que possa identificar alguma doença do trato reprodutor feminino ou das mamas. Essa autoavaliação é muito importante para que as perguntas do ginecologista sejam respondidas de forma mais fiel à realidade, o que facilita o processo de diagnóstico.

É importante, também, que a paciente e o ginecologista conversem sobre alguns assuntos, como uso correto de contraceptivos, sintomas e prevenção de ISTs e sobre a natureza de alguns sintomas, como dores, lesões e secreções.

Quando procurar um ginecologista?

Como já mencionado anteriormente, é recomendado que a primeira consulta com um ginecologista seja feita logo após a primeira menstruação. Após o primeiro encontro, as consultas rotineiras devem se repetir de acordo com a necessidade ou anualmente em caso de rotina ginecológica.

No entanto, existem casos em que é necessário consultar um ginecologista para além da rotina. São estes:

  • Alterações no ciclo menstrual, como menstruação irregular ou atrasada;
  • Dores na região íntima;
  • Dores durante a relação sexual;
  • Presença de secreções com alguma das alterações acima;
  • Sinais de lesões no trato genital inferior;
  • Caroço ou lesões nas mamas;
  • Suspeita de ter contraído uma IST;
  • Sinais de infecção urinária;
  • Incontinência urinária.

Além disso, é importante que a mulher procure o atendimento com o ginecologista antes de utilizar qualquer método contraceptivo, para que o método mais adequado ao seu corpo seja recomendado.

Como escolher um ginecologista?

O primeiro passo para escolher um bom ginecologista é consultar o site do conselho regional de medicina e checar se o especialista possui RQE, que é um registro nacional de especialista.

É importante também estudar o currículo do médico e entender se ele pode ser importante para o seu caso, considerando a experiência e as subespecialidades da ginecologia. Além disso, indicações de outras pessoas devem ser levadas em consideração.

Conheça a ginecologista Dra. Maria Emilia

A Dra. Maria Emília é ginecologista e obstetra especializada em uroginecologia, patologias do trato genital inferior e colposcopia, endoscopia ginecologica e ginecologia regenerativa. Além disso, realiza também exames como a endoscopia ginecológica (histeroscopia) e tratamentos como o laser genital e cirurgias ginecológicas, entre outros.

Para saber mais a respeito da atuação do médico ginecologista e o atendimento feito pela Dra. Maria Emilia, entre em contato e agende uma consulta.

 

Fontes:

Dra. Maria Emilia

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

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