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O que é a nanolipoenxertia regenerativa na Ginecologia?


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock) | 6 min. de leitura

Dentre as inúmeras aplicações para o Nanofat está o tratamento ginecológico para o líquen vulvar

A nanolipoenxertia regenerativa, também chamada de “Nanofat”, é uma opção terapêutica que consiste em “transplantar” células-tronco adiposas entre diferentes regiões do corpo de uma mesma paciente. Ou seja, é um tratamento que representa uma revolução no campo da medicina estética e reparadora, contribuindo, também, para tratamentos ginecológicos diversos, principalmente para a abordagem ao líquen vulvar refratário aos tratamentos mais convencionais.

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O que é a nanolipoenxertia regenerativa?

A nanolipoenxertia regenerativa é uma técnica altamente tecnológica que consiste em retirar gordura de algumas partes do corpo de uma paciente e aplicar em outras regiões de seu próprio corpo com o objetivo de promover uma regeneração tecidual. Na área da ginecologia, por exemplo, a técnica de nanolipoenxertia regenerativa tem sido cada vez mais utilizada para tratar quadros complexos de líquen vulvar que não respondem aos tratamentos iniciais, além de ser uma opção para tratar, também, a fissura vaginal.

Como funciona a técnica?

A tecnologia por trás da nanolipoenxertia regenerativa baseia-se na obtenção de células-tronco presentes na gordura do próprio paciente. Para isso, primeiro coleta-se tecido adiposo (gorduroso) por meio de uma lipoaspiração em regiões que têm maior acúmulo de gordura, como abdômen, flancos ou coxas. Na sequência, esse tecido adiposo passa por um processo de emulsificação e filtragem que tem o objetivo de reduzir progressivamente as partículas lipídicas, diminuindo seu volume celular, até chegar às células-tronco. Dessa forma, obtém-se uma célula de alto potencial de regeneração e multiplicação, capaz também de estimular a produção de outros elementos importantes para o rejuvenescimento dérmico.

Por fim, após finalizar o processamento do material, administram-se as células-tronco adiposas nas camadas da pele que estão sendo tratadas, buscando, assim, obter uma regeneração tecidual para melhoria do quadro patológico ou da condição associada.

Principais benefícios da nanolipoenxertia regenerativa

Embora o transplante de tecido adiposo entre diferentes regiões do corpo de um mesmo paciente seja uma técnica estudada há muitos anos, foi nas últimas décadas que a nanolipoenxertia regenerativa ganhou mais espaço, pois cada vez mais registram-se benefícios promovidos por essa técnica, seja no âmbito ginecológico ou para tratamentos estéticos.

Um exemplo é o resultado de um estudo feito com 36 pacientes que trataram o líquen escleroso com a Nanofat, cujos resultados foram:

  • 94% dessas mulheres relataram desaparecimento completo da coceira;
  • 78% tiveram uma remissão completa das placas brancacentas ao exame físico;
  • 75% relataram melhora na elasticidade da pele na região vaginal;
  • 83% relataram um aumento do volume dos lábios maiores e menores.

Assim, vejamos também alguns outros benefícios já estudados e constatados do tratamento com a Nanofat.

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1) Rejuvenescimento natural

A nanolipoenxertia regenerativa é uma técnica que proporciona rejuvenescimento natural e duradouro da pele, além de ajudar na recuperação dos danos secundários ao envelhecimento natural. Por isso, tem sido amplamente utilizada para tratamentos estéticos na área da cirurgia plástica e da dermatologia, bem como em abordagens ginecológicas – visto que pode melhorar o aspecto de cicatrizes de cirurgias prévias, incluindo de partos cesáreos.

2) Melhora da qualidade da pele

Além do rejuvenescimento celular, a técnica de nanolipoenxertia regenerativa promove uma melhora do aspecto da pele, já que há um estímulo à produção de colágeno e elastina, componentes fundamentais para a firmeza e elasticidade do tecido. Dessa forma, no caso de condições ginecológicas como o líquen, a regeneração da pele reduz os sintomas desagradáveis, como a coceira intensa e a dor, além de proporcionar maior autoconfiança à mulher, visto que trata as fissuras vulvares e o aspecto estético da região também melhora, contribuindo para restabelecer a função sexual que pode ficar comprometida pelos sintomas do líquen vulvar.

3) Recuperação rápida

Dado que a Nanofat não provoca processos imunológicos complexos por se tratar de um transplante celular autólogo, ou seja, da própria pessoa, esse procedimento não corre risco de “rejeição” ou inflamação e com isso as pacientes têm uma recuperação mais rápida, com menos inchaço e dor. Nesse sentido, um estudo realizado com vinte mulheres que realizaram a nanolipoenxertia regenerativa indicou que nenhuma paciente teve hematoma ou infecções, que os edemas reduziram entre três e sete dias e que todas conseguiram retomar suas atividades em um período de 24 horas.

4) Baixo risco de rejeição

Um dos grandes benefícios dessa técnica é que, por utilizar as próprias células-tronco da paciente, o risco de rejeição torna-se nulo, eliminando, portanto, as complicações mais comuns aos outros métodos, como inflamações e infecções que comprometem o resultado dos procedimentos. Assim, pode-se afirmar que um dos grandes benefícios da nanolipoenxertia regenerativa é que certamente se trata de uma opção segura quando realizada com um profissional qualificado e experiente na área.

5) Resultados duradouros

Estima-se que os resultados obtidos com a nanolipoenxertia regenerativa proporcionem benefícios visíveis por um período que pode durar até 5 anos. Além disso, tem uma vantagem adicional que 1 a 2 sessões são suficientes para a resolução dos sintomas, o que é de especial importância no tratamento de mulheres de outros estados e países e que tenham dificuldade de se deslocar até o centro de tratamento.

Com isso, é comum que as pacientes que realizam o tratamento com Nanofat para o líquen escleroso relatem, além da resolução da coceira e da regeneração da vulva e vagina, uma melhora nas relações íntimas com seus parceiros, aumento de libido, redução de dor durante o ato sexual e também melhora da ansiedade e da depressão.

Para quem essa técnica é indicada?

Ainda não se conhece, ao certo, todas as indicações da nanolipoenxertia regenerativa, visto que se trata de uma técnica com inúmeros benefícios e uma infinidade de possibilidades para aplicações práticas. Porém, atualmente, a Nanofat é indicada para situações e condições na área da ginecologia e da estética, tais como:

  • Tratamento do líquen vulvar;
  • Tratamento da fissura vaginal;
  • Rejuvenescimento facial;
  • Redução de rugas e de linhas de expressão;
  • Melhora da textura da pele;
  • Melhora de aspecto cicatricial;
  • Cirurgias plásticas, como reconstrução mamária.

Assim, é importante reforçar que, na área da ginecologia, essa abordagem é especialmente considerada quando as condições vaginais que afetam os tecidos da pele não respondem aos tratamentos convencionais ou apresentam sintomas intensos que afetam a qualidade de vida das pacientes, como coceira, dor e alteração do aspecto dermatológico. Ou seja, a nanolipoenxertia regenerativa se tornou uma alternativa eficaz para melhorar a saúde das mulheres, seu bem-estar e conforto ginecológico.

Onde realizar a nanolipoenxertia regenerativa?

Para realizar a nanolipoenxertia regenerativa é fundamental buscar um médico qualificado e experiente, com treinamento para a técnica e com estrutura adequada para realizar todo o procedimento com a segurança necessária. Nesse contexto, a Dra. Maria Emília Ferreira é uma ginecologista que se destaca como profissional renomada na área, com vasta experiência em procedimentos regenerativos da região genital feminina e treinamento específico em Nanolipoenxertia regenerativa.

Entre em contato e agende sua consulta com a Dra. Maria Emília.

 

Fontes:

Revista Brasileira de Cirurgia Plástica

Archives of Plastic Surgery

Experimental Dermatology

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