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Fissura vaginal: como é o tratamento?


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

11 janeiro, 2024 |

| 4 min. de leitura

O tratamento com o Laser de CO2 tem se destacado pelos bons resultados a longo prazo

A fissura vaginal é uma condição ginecológica bastante delicada que afeta muitas mulheres e influencia significativamente a qualidade de vida e a saúde íntima. A depender da gravidade e da evolução da condição, ela pode ser classificada em quatro diferentes graus, sendo que os casos mais avançados costumam ter grande influência negativa nos aspectos emocionais da paciente.

Nesse sentido, conhecer os tratamentos disponíveis para a fissura vaginal e ter um especialista acompanhando o quadro é essencial para a remissão total da lesão.

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Principais sintomas da fissura vaginal

Os sintomas mais comuns associados ao quadro de fissura vaginal incluem sangramento esporádico e dor ou ardência durante a relação sexual, principalmente na ausência de preservativos ou quando há pouca lubrificação. Porém, algumas mulheres ainda podem experimentar dor e sangramento em momentos não relacionados ao ato sexual, aumentando a complexidade e o impacto da condição em suas vidas.

Quais são as causas da fissura vaginal?

Diversos fatores que agridem a região vaginal podem desencadear a fissura, de tal forma que, na maioria das vezes, essa condição está atrelada a outros diagnósticos genitais, como:

  • Ressecamento vaginal, principalmente após a menopausa;
  • Alterações hormonais;
  • Candidíase e outras infecções vaginais;
  • Líquen vulvar;
  • Condições médicas diversas, principalmente o diabetes tipo I.

Fissura vaginal: como é o tratamento?

O tratamento eficaz da fissura vaginal é crucial para aliviar os sintomas, evitar complicações e restaurar o bem-estar físico e emocional e sexual da paciente. Assim, para o ginecologista definir qual a melhor dentre as opções disponíveis para o tratamento da fissura vaginal, é importante levar em consideração a causa desse ferimento e fatores da própria paciente, como idade e comorbidades.

Laser de CO2

O tratamento da fissura vaginal com o laser de CO2 destaca-se como uma opção altamente eficaz para lidar com a condição, sendo uma abordagem que está se consolidando para o tratamento de inúmeras outras condições ginecológicas, pois melhora a elasticidade da região ao estimular a produção de colágeno, bem como ajuda na hidratação da mucosa e da pele.

Assim, atualmente esse procedimento é considerado uma opção para o tratamento da fissura vaginal, pois além de não ser invasivo, ele utiliza uma tecnologia segura para promover a regeneração da mucosa vaginal e a remissão dos sintomas, com resultados que se mantêm a longo prazo.

De maneira genérica é possível afirmar que no tratamento da fissura vaginal costumam ser feitas três sessões de laser de CO2, os efeitos têm duração prolongada, de aproximadamente dois anos, sendo recomendado para isso realizar 1 sessão de manutenção ao completar 12 meses das três sessões iniciais. Porém, cada paciente pode precisar de uma quantidade diferente de sessões, que vai depender do grau do quadro de fissura, da intensidade dos sintomas e de outras condições associadas.

Outros tipos de tratamentos

Além do tratamento com laser de CO2, existem outras opções que podem ser consideradas conforme as necessidades individuais da paciente. Uma opção bastante efetiva e cada vez mais utilizada devido aos seus resultados transformadores é o uso de ácido hialurônico no local da fissura vaginal, tendo excelentes resultados, principalmente quando combinado com o laser.

Para isso é realizada a aplicação em consultório do ácido hialurônico no local da fissura, geralmente no introito vulvar. Ao hidratar a mucosa da região, o ácido hialurônico forma uma camada de produção que impede o surgimento da fissura.

Outra opção é a nanolipoenxertia, um procedimento que tem ganhado destaque para o tratamento de diversas condições ginecológicas, sendo bastante eficaz para a fissura vaginal e para a remissão do líquen. Ou seja, existe uma variedade de abordagens disponíveis para lidar com essa condição sensível, sendo fundamental que cada paciente seja avaliada por um ginecologista experiente para juntos decidirem a melhor opção.

Ginecologista no tratamento da fissura vaginal

O papel do ginecologista é de grande importância tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento da fissura vaginal, pois profissionais especializados podem oferecer orientação específica, identificar a causa do quadro e considerar as necessidades únicas de cada paciente. Assim, com a abordagem correta, a mulher não precisa sofrer com as dores e condições emocionais causadas por essa lesão, recuperando, assim, a autoestima e restaurando a saúde íntima.

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Fontes:

Dra. Maria Emília

Mayo Clinic

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