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Saiba tudo sobre incontinência urinária feminina


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock) | 5 min. de leitura

Embora seja uma condição muito comum, poucas mulheres falam sobre a incontinência urinária feminina devido ao constrangimento

A incontinência urinária feminina é um problema que afeta até 27% das mulheres com mais de 30 anos em todo o mundo, podendo causar desconforto e constrangimento, além de afetar a produtividade e a qualidade de vida dessas mulheres. Portanto, saber que essa é uma condição frequente, porém que tem solução, é fundamental para reduzir o constrangimento e buscar atendimento médico adequado.

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Tipos de incontinência urinária

Existem quatro principais tipos de incontinência urinária feminina, que são:

  • Incontinência urinária de esforço, que ocorre ao tossir, espirrar, agachar, rir ou fazer qualquer atividade rotineira que aumente a pressão abdominal;
  • Incontinência de urgência, que se manifesta como uma vontade súbita e forte de urinar, sendo difícil controlar o ato;
  • Incontinência mista, que associa os dois tipos mencionados acima;
  • Enurese noturna, que consiste na perda de urina durante o sono, mais comum em idosos.

Causas da incontinência urinária feminina

As causas são diversas, e fatores de risco para incontinência urinária como alterações hormonais, gravidez e parto fazem com que essa condição seja muito mais prevalente nas mulheres do que nos homens.

Assim, além das causas comuns a ambos os sexos, como envelhecimento, obesidade, constipação crônica, tabagismo e problemas neurológicos, na mulher a incontinência tem grande relação com a musculatura do assoalho pélvico. Essa região sofre uma sobrecarga de peso durante a gestação e pode ser danificada durante o parto vaginal, demandando uma atenção e tratamento especial após o puerpério.

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Diagnóstico

O diagnóstico da incontinência urinária feminina envolve uma avaliação clínica detalhada, que se inicia com a queixa da paciente de que a calcinha fica molhada e com cheiro de urina, ou até mesmo com o relato de que surge a vontade abrupta, mas antes de chegar ao banheiro já começa a perder urina.

Além disso, a investigação inclui um histórico médico e pode ser necessário realizar exames específicos que ajudam a identificar a causa do quadro, como:

  • Urina 1 e urocultura;
  • Estudo urodinâmico;
  • Ultrassonografia de vias urinárias;
  • Cistoscopia.

Opções de tratamento para a incontinência urinária feminina

O tratamento para a incontinência urinária é baseado em uma abordagem multidisciplinar e pode variar de acordo com o tipo de incontinência predominante.

Para os casos de incontinência urinária de urgência, a recomendação inicial é a realização de fisioterapia pélvica e adoção de algumas medidas comportamentais, principalmente tentar urinar a cada 2 ou 3 horas e evitar o consumo de alimentos muito condimentados, tais como:

  • Pimenta;
  • Chá preto;
  • Chocolate;
  • Suco de frutas ácidas.

Além disso, o médico uroginecologista pode indicar o uso de medicamentos que servem para acalmar a bexiga, pois nesses casos a bexiga contrai mais vezes do que o normal.

Quando essas abordagens não apresentam os resultados desejados, a aplicação de toxina botulínica no músculo da bexiga está indicada. Esse procedimento tem o objetivo de diminuir as contrações involuntárias, o que aumenta a capacidade do órgão e diminui a necessidade de a pessoa ir ao banheiro várias vezes ao dia.

No caso da incontinência urinária de esforço, as mudanças de comportamento e fisioterapia pélvica também podem ajudar. Já para os casos que não melhoram com esses tratamentos conservadores, o uroginecologista pode propor a cirurgia.

A cirurgia da incontinência urinária é chamada de sling e consiste na colocação de uma tela para a paciente parar de perder urina involuntariamente.

Vale lembrar que tanto a incontinência urinária de urgência quanto a incontinência urinária de esforço melhoram com o laser ginecológico, principalmente quando ocorre em mulheres no climáterio ou na menopausa.

O que tomar para incontinência urinária?

O uso de medicamentos específicos para incontinência urinária só deve ser feito sob prescrição médica, pois pode atrapalhar o esvaziamento da bexiga e piorar a incontinência urinária por transbordamento. Além disso, algumas medicações são contraindicadas quando algumas condições médicas estão presentes, como glaucoma.

O que é bom para acabar com a incontinência?

Além dos tratamentos médicos para incontinência urinária feminina, a prática regular de exercícios de contração do assoalho pélvico, chamado de Kegel, é uma das medidas recomendadas para fortalecer os músculos pélvicos e reduzir a perda de urina em mulheres.

Alguns comportamentos também favorecem a incidência da incontinência urinária feminina, então evitá-los é uma forma de prevenir a condição, entre eles a obesidade e o tabagismo.

Tem algum remédio caseiro para incontinência urinária feminina?

Infelizmente, não existe um remédio caseiro para solucionar a perda de urina, porém para a incontinência urinária feminina o que se recomenda é evitar bebidas irritantes, como café e álcool, e alimentos ácidos e apimentados, além de se adotar uma dieta rica em fibras para evitar constipação e uma intensificação do quadro.

Uroginecologista para a incontinência urinária

Se você sofre de incontinência urinária feminina, é essencial procurar um médico uroginecologista, esse é o médico especialista em incontinência urinária e está apto a realizar uma avaliação completa e definir o melhor tratamento.

A Dra. Maria Emília é uma referência nessa área e pode oferecer a orientação para recuperar sua qualidade de vida.

Entre em contato agora mesmo e agende sua consulta com a Dra. Maria Emília.

 

Fontes:

Ministério da Saúde

Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

IUGA

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