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Fatores de risco para incontinência urinária


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

18 julho, 2023 |

| 4 min. de leitura

A maior parte dos quadros de incontinência urinária pode ser tratada com mudanças no estilo de vida

A incontinência urinária é definida como a perda involuntária de urina, sendo que a forma mais comum dessa condição é a incontinência urinária de esforço (IUE), que ocorre quando há perda de urina durante atividades e esforços físicos, como pular, correr e tossir. Sua prevalência varia conforme os estudos guiados e as etnias analisadas, mas pode-se observar um aumento de casos conforme o avançar da idade, podendo afetar até 40% das mulheres entre a oitava e a nona década de vida.

Porém, é importante destacar que a incontinência urinária não é uma consequência natural do envelhecimento, e existem opções de tratamento disponíveis para melhorar os sintomas e a qualidade de vida das pessoas afetadas. Assim, é importante saber quais são os fatores de risco para incontinência urinária e buscar orientação médica para iniciar um tratamento personalizado.

Fatores para o desenvolvimento da incontinência urinaria

Acredita-se os fatores de risco para incontinência urinária sejam, na verdade, uma combinação de causas, sendo estas as mais importantes:

  • Multiparidade (múltiplas gestações);
  • Partos vaginais prévios, que podem danificar estruturas do assoalho pélvico e do aparelho urinário;
  • Idade avançada;
  • Obesidade;
  • Doenças neurológicas;
  • Consumo excessivo de cafeína e álcool;
  • Uso prolongado de determinados medicamentos;
  • Tabagismo.

Quais outras doenças podem aumentar o risco de incontinência urinária?

Além dos fatores de risco para incontinência urinária citados anteriormente, existem algumas condições de saúde que podem aumentar a incidência da IUE, principalmente as doenças neurológicas que afetam a inervação e o controle esfincteriano. Dentre elas, pode-se citar o AVC, lesões traumáticas na medula e até condições congênitas.

Há, ainda, as doenças que afetam diretamente o trato urinário e que são importantes fatores de risco para incontinência urinária, tal como as pedras nos rins, os tumores de bexiga, uma cistite intersticial e outras doenças que podem causar obstrução do canal.

Por fim, outras condições que fazem parte dos fatores de risco para incontinência urinária são o diabetes, a obesidade, a síndrome geniturinária da menopausa e as infecções urinárias.

Quais as principais recomendações para prevenir a incontinência urinária?

Uma revisão sistemática realizada em 2008 permitiu compreender que não há fatores específicos que possam impedir o surgimento da IUE. Porém, concluiu que mudanças no estilo de vida da paciente poderiam reduzir os episódios de IUE pelo fato de os fatores de risco para incontinência urinária estarem diretamente associados a hábitos não saudáveis. Além disso, os exercícios perineais regulares ajudam a evitar episódios de incontinência urinária em geral, não apenas de esforço.

Quais os tipos de incontinência urinária?

O que permite classificar essa condição em alguns tipos são os sintomas que acometem a paciente e, quando é possível avaliar, a origem do quadro.

Incontinência urinária de esforço

Está associada à perda de urina quando a paciente realiza movimentos ou esforços que ocasionam um aumento da pressão intra-abdominal, como a risada, o espirro ou a tosse. A quantidade de urina perdida pode ser pequena ou grande e a mulher não sente necessidade urgente para urinar antes do vazamento. Os fatores de risco para incontinência urinária de esforço são o envelhecimento, a paridade e os hábitos de vida.

Incontinência urinária de urgência ou bexiga hiperativa

Esse tipo de incontinência está associada a uma alta frequência de micções, porém de pequeno volume e que pode manter o paciente acordado à noite. Nesses casos, a principal queixa é que a vontade de urinar surge repentinamente e não se consegue chegar ao banheiro a tempo.

Incontinência urinária por transbordamento

Pode ocorrer por dois motivos: devido à hipoatividade do músculo detrusor da bexiga ou por uma obstrução do fluxo urinário – causado por prolapso de órgãos pélvicos, miomas ou cirurgia pélvica recente –, ou seja, os fatores de risco para incontinência urinária por transbordamento são menos relacionados aos hábitos de vida.

Opções de tratamento para a incontinência urinária

Os tratamentos iniciais para a maioria dos tipos de incontinência urinária incluem modificações no estilo de vida, perda de peso e exercícios fisioterápicos que ajudam a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Geralmente, tenta-se melhorar a incontinência com essas medidas conservadoras por algumas semanas antes de considerar terapias subsequentes.

Se essas opções terapêuticas não forem suficientes, algumas alternativas podem ser consideradas como forma de tratamento para a incontinência urinária, tais como:

  • Pessários, que são dispositivos externos de suporte;
  • Tratamento farmacológico com estrogênio ou com inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina;
  • Cirurgias minimamente invasivas (como o implante de Sling e a Cirurgia de Burch);
  • Tratamento com agentes de preenchimento.

Entre em contato agora mesmo e agende sua consulta com a Dra. Maria Emília.

 

Fontes:

  1. https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/05/883713/iu-final_rev.pdf
  2. https://www.scielo.br/j/csc/a/KjdKsM6z4Sm33DFTmsdxh9w/?format=pdf&lang=pt
  3. https://sci-hub.se/10.7326/0003-4819-148-6-200803180-00211
  4. https://portaldaurologia.org.br/publico/faq/o-que-e-a-cirurgia-de-sling-na-incontinencia-urinaria-feminina/

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