Agende sua consulta
Fale conosco pelo WhatsApp

Cirurgia de Prolapso Genital


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock) | 6 min. de leitura

Procedimento tem o objetivo de restaurar a anatomia vaginal, devolvendo os órgãos à sua posição original e promovendo qualidade de vida

A cirurgia de prolapso genital é a única forma de tratamento resolutiva para esta condição médica, caracterizada pela perda da capacidade de sustentação dos órgãos pélvicos — que descem em direção à vagina, formando um abaulamento e causando transtornos à saúde e qualidade de vida da mulher. O procedimento visa restaurar a anatomia vaginal, devolvendo os órgãos à sua posição correta e promovendo bem-estar à paciente.

A recomendação para a cirurgia de prolapso genital é para casos específicos, cabendo a um especialista em Uroginecologia avaliar o quadro apresentado e identificar se a intervenção é o método que pode trazer maiores benefícios para a paciente. Este profissional também se responsabiliza por diagnosticar o tipo de prolapso e, com base nisso, apontar a técnica cirúrgica mais adequada.

Agende sua consulta com a dra. maria emilia!

Entenda o que é o prolapso genital

O prolapso genital é uma alteração causada pelo enfraquecimento do assoalho pélvico, uma estrutura formada por músculos, ligamentos e tecidos que atuam como uma rede de sustentação para os órgãos localizados na região da pelve. Essa alteração faz com que o organismo não consiga fornecer a sustentação adequada aos órgãos, que saem de suas posições normais e “caem” em direção à vagina.

Existem diferentes tipos de prolapso genital, classificados de acordo com o órgão que foi atingido (bexiga, útero, uretra ou porção inferior do intestino), sendo relativamente comum que mais de um órgão seja acometido pela alteração. O problema também recebe uma classificação em relação à sua gravidade, em que os dois primeiros estágios são leves e assintomáticos, e os dois últimos apontam exteriorização dos órgãos (os órgãos como bexiga, útero, intestino ficam visíveis na entrada da vagina).

O mais comum é que esta alteração seja assintomática quando está nos estágios iniciais, passando a apresentar um abaulamento vaginal conforme a condição evolui. Este sintoma pode ser acompanhado de dor que piora ao realizar esforço, sensação de peso no baixo ventre ou impressão de estar com algum volume entre as pernas. Dependendo de qual órgão sofreu deslocamento, podem aparecer ainda sintomas urinários e intestinais.

Tipos de prolapso genital

Em geral, os prolapsos genitais são classificados e são denominados conforme o órgão afetado, sendo frequente que a mulher apresente mais de um tipo de alteração ao mesmo tempo. Os principais tipos de prolapso genital em mulheres são:

  • Cistocele: prolapso de bexiga;
  • Retocele (ou enterocele): prolapso de intestino;
  • Prolapso uterino;
  • Uretrocele (prolapso de uretra).

Uroginecologista Dra. Maria Emilia: entre em contato!

Agende uma consulta

Quando a cirurgia é recomendada?

De maneira simplificada, a cirurgia de prolapso genital é recomendada para todos os casos em que a mulher apresenta condições clínicas para se submeter ao procedimento. Uma vez que a idade é considerada um dos fatores de risco para o enfraquecimento da musculatura pélvica, entretanto, a operação nem sempre é a opção mais vantajosa para a qualidade de vida e saúde da paciente.

Quando o enfraquecimento do assoalho pélvico é identificado em estágio inicial, pode ser iniciado um acompanhamento preventivo de fortalecimento da musculatura pélvica e redução dos fatores que promovem aumento da pressão intra-abdominal — tais como obesidade e tosse crônica. Outra opção bastante utilizada consiste na introdução de anéis de borracha (pessário) que solucionam o problema provisoriamente.

A cirurgia de prolapso genital é realizada nos casos em que essas metodologias conservadoras não foram capazes de impedir o deslocamento dos órgãos pélvicos e o quadro se tornou mais severo. Nesse sentido, o procedimento é recomendado principalmente quando a alteração prejudica o cotidiano da paciente de maneira significativa e impacta na qualidade de vida. Algumas mulheres relatam dores, dificuldade para urinar e desconforto durante as relações sexuais.

Também são cirúrgicos os casos em que o órgão prolapsado passou pelo canal vaginal e se encontra no exterior da vagina. É fundamental que a paciente seja devidamente avaliada por um profissional especialista em Uroginecologia, que poderá avaliar os riscos do procedimento, assim como seus benefícios para a saúde da paciente.

Como é feita a cirurgia de prolapso genital?

Existem diferentes técnicas cirúrgicas que podem ser utilizadas para correção do prolapso genital, e a técnica escolhida varia de acordo com a idade da mulher, o tipo de prolapso apresentado, o estado geral de saúde da paciente, a gravidade do caso e a possibilidade de uma gestação no futuro. De maneira geral, a cirurgia de prolapso genital visa a correção de um ou mais defeitos do assoalho pélvico.

Isso pode ser feito, em geral, a partir de duas técnicas: por meio da reconstrução dos ligamentos, músculos e fáscias que conferem sustentação ao órgão ou pela colocação de uma tela de polipropileno que ajuda a manter os órgãos no lugar. Dependendo do caso, os dois métodos podem ser combinados entre si.

Caso o prolapso seja do tipo uterino e a mulher não deseje engravidar futuramente, a histerectomia (remoção do útero) pode ser uma opção para solucionar o problema e evitar que o problema volte a se desenvolver. Esta opção geralmente é recomendada para quadros mais avançados ou quando a mulher se encontra na menopausa.

A cirurgia de prolapso genital pode ser realizada tanto por via vaginal como abdominal, sendo que a primeira opção geralmente possibilita uma recuperação mais rápida da paciente por ser menos invasiva. A vantagem da via vaginal é ser menos dolorosa, demandar menor tempo de internação hospitalar, permitir retorno mais rápido as atividades diárias, além de não deixar cicatrizes visíveis, já que os cortes são realizados por dentro da vagina.

Pós-cirúrgico e recuperação

O período pós-operatório da cirurgia de prolapso genital depende diretamente do tipo de metodologia aplicado no tratamento, podendo sofrer influência também do estado de saúde geral da paciente e das possíveis intercorrências do procedimento. O mais comum, entretanto, é que as mulheres consigam retornas às suas atividades após algumas semanas, sempre conforme avaliação e liberação médica.

Alguns cuidados que devem ser adotados nesse período incluem cuidado ao levantar peso, não ter relações sexuais e comparecer às consultas de retorno para avaliação do processo de cicatrização. Também pode ser necessário tomar medicamentos para aliviar desconfortos e auxiliar na evacuação em caso de mulheres constipadas.

Para saber mais a respeito da cirurgia de prolapso genital, tirar suas dúvidas sobre o procedimento e descobrir se este é o tratamento mais adequado para seu caso, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Maria Emilia.

 

Fontes:

Dra. Maria Emília F De Barba;

Manual MSD;

Hospital Israelita Albert Einstein.

Vídeos relacionados

Acompanhe nossos vídeos.

Quero que você se sinta confortável.

QUERO MARCAR UMA CONSULTA