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Quem tem HPV precisa retirar o útero?


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

17 novembro, 2023 |

| 1 min. de leitura

A histerectomia é a remoção cirúrgica do útero, que também pode incluir a retirada das trompas e dos ovários; mas será que quem tem HPV precisa fazer esta cirurgia?

Primeiro, é importante lembrar que não existe um tratamento específico para o vírus em si, mas felizmente, o nosso sistema imunológico costuma eliminar o vírus sozinho. A retirada do útero não garante que o vírus será eliminado.

Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. As lesões pré-malignas podem ser tratadas destrutivamente com laser ou retiradas cirurgicamente na cirurgia de CAF, também chamada de EZT ou LEEP.

Nessas situações não está indicado remover o útero, pois atrapalha o acompanhamento pós-operatório, visto que a mulher não terá mais colo do útero e no caso de uma nova lesão, essa pode surgir na cúpula vaginal.

O problema das lesões de cúpula vaginal é que elas são de diagnóstico mais difícil e necessitam de tratamento cirúrgico com retirada da parte superior da vagina, o que é uma cirurgia com um risco maior e chance de vagina curta no pós operatório.

A histerectomia está indicada para os casos de adenocarcinoma in situ, um tipo de lesão mais grave que tem uma característica multicêntrica, ou seja, mais de um foco no útero.

Também está indicada nos casos de câncer em estágio inicial ou em mulheres com lesão de alto grau (NIC 3) que já realizaram cirurgia de CAF mais de uma vez e apresentam um colo muito plano (curto), insuficiente para uma nova cirurgia de CAF.

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