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Acrocórdons na vulva: o que é?


Pele com pintas e legenda abaixo.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

30 janeiro, 2025 |

| 5 min. de leitura

Os acrocórdons na vulva são pequenas protuberâncias benignas que surgem principalmente em áreas de atrito, como nas dobras da pele

Os acrocórdons na vulva, também conhecidos como skin tags ou “fibromas pendulares”, são pequenas protuberâncias benignas que aparecem na pele da região genital. Eles são compostos por tecido de colágeno e geralmente têm uma aparência semelhante a verrugas, sendo de cor semelhante à da pele ou levemente mais escura.

Embora esses crescimentos não sejam cancerígenos, podem causar desconforto, especialmente se houver atrito com roupas íntimas ou durante a atividade sexual. A causa exata dos acrocórdons na vulva não é completamente compreendida, mas fatores como genética, alterações hormonais e o atrito constante com a pele podem contribuir para seu desenvolvimento. Saiba mais a seguir!

Consulte-se com uma ginecologista para saber mais!

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Quais as características dos acrocórdons na vulva?

Os acrocórdons na vulva são pequenas protuberâncias benignas que apresentam algumas características específicas. Normalmente, têm uma aparência de pápulas moles, de cor semelhante à pele ou ligeiramente mais escura.

A forma é frequentemente arredondada ou em “pedículo”, ou seja, com uma base mais fina e uma extremidade mais larga, fazendo com que pareçam pendurados na pele. O tamanho desses acrocórdons varia, mas geralmente fica entre 2 e 10 milímetros de diâmetro, podendo crescer um pouco mais em alguns casos.

Os acrocórdons na vulva costumam aparecer em áreas onde há atrito constante, como nas dobras da pele, ao redor dos lábios vaginais e na linha do biquíni. Sua textura é macia e, em geral, não causa dor, exceto quando são irritados pelo atrito com roupas íntimas ou durante a atividade sexual.

Como diferenciar os acrocórdons de verrugas?

A diferenciação entre acrocórdons e verrugas pode ser feita observando algumas características específicas de cada um. Embora ambos sejam tipos de crescimento benigno na pele, eles têm diferenças marcantes em aparência e textura.

Os acrocórdons geralmente têm a forma de pápulas pequenas e arredondadas, com uma base fina (pediculada), dando a aparência de estarem “pendurados” na pele. São moles ao toque e têm a mesma cor da pele ou levemente mais escuras. As verrugas, por sua vez, têm uma superfície mais rugosa e áspera, com textura irregular e, muitas vezes, apresentam uma aparência de “caule” ou “cabeça de couve-flor”.

Além disso, os acrocórdons na vulva são causados principalmente por fatores como envelhecimento, atrito repetido na pele, mudanças hormonais, obesidade, resistência à insulina e predisposição genética. As verrugas, por sua vez, são causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV) e têm uma natureza contagiosa, sendo transmitidas por contato direto com alguém com verrugas.

Por fim, os acrocórdons na vulva geralmente não causam dor, a não ser que sejam irritados por atrito. São considerados benignos e não oferecem riscos. As verrugas podem causar coceira ou sangramento, especialmente se forem esfregadas ou pressionadas. Como são causadas por uma infecção viral, podem se espalhar para outras áreas da pele da região genital ou para outras pessoas.

Fatores de risco dos acrocórdons na vulva

Os acrocórdons na vulva, embora benignos, podem ser mais comuns em algumas mulheres devido a certos fatores de risco. Esses fatores incluem:

  • Idade;
  • Alterações hormonais;
  • Obesidade;
  • Histórico familiar;
  • Diabetes;
  • Atrito constante.

Embora os acrocórdons não sejam perigosos e raramente causem complicações, esses fatores de risco aumentam a probabilidade de seu surgimento.

Os acrocórdons na vulva causam dor?

Conforme foi explicado, os acrocórdons na vulva geralmente não causam dor. No entanto, essas pequenas protuberâncias moles podem causar desconforto em algumas situações, principalmente quando entram em contato com roupas íntimas apertadas ou durante a atividade sexual, devido ao atrito constante. Essa irritação pode resultar em inflamação, o que pode causar dor ou sensação de ardor temporária.

Em casos mais raros, os acrocórdons podem se tornar dolorosos se sofrerem trauma, como o atrito excessivo ou lesões acidentais. Apesar disso, eles são geralmente inofensivos e não apresentam riscos à saúde.

Como o diagnóstico é realizado?

O diagnóstico de acrocórdons na vulva é realizado por um médico ginecologista, por meio do exame ginecológico. Não é necessário realizar exames laboratoriais ou testes específicos para confirmar a presença de acrocórdons, pois eles possuem características bem definidas, como a forma pediculada (com uma base fina) e a textura mole.

Durante a consulta, o médico irá examinar as protuberâncias e avaliar sua aparência, tamanho e localização. Se houver alguma dúvida sobre a natureza da lesão, o profissional pode sugerir a realização de exames adicionais, como uma biópsia, para garantir que não se trata de outra condição, como verrugas genitais causadas pelo HPV.

Como tratar os acrocórdons na vulva?

O tratamento dos acrocórdons na vulva geralmente não é obrigatório, uma vez que essas protuberâncias são benignas e assintomáticas na maioria dos casos. No entanto, se a alteração causar desconforto, irritação ou preocupações estéticas, existem opções de tratamento disponíveis, tais como:

  • Remoção cirúrgica por meio de excisão simples;
  • Cauterização;
  • Crioterapia;
  • Uso de laser, sendo essa uma alternativa minimamente invasiva com os melhores resultados estéticos, recuperação mais rápida; sendo que em geral uma sessão é suficiente, diferente da cauterização e da crioterapia que podem necessitar de várias sessões de tratamento.

Há formas de prevenção?

Não há uma forma específica de prevenir o surgimento dos acrocórdons na vulva, pois eles estão amplamente associados a fatores genéticos, hormonais e de envelhecimento, sobre os quais não há muito controle direto. No entanto, existem algumas práticas que podem ajudar a minimizar o risco de aparecimento desses crescimentos benignos:

  • Controle de peso corporal;
  • Controle dos níveis de glicose;
  • Evitar atrito constante, especialmente na região genital;
  • Manter a pele bem hidratada;
  • Monitoramento médico regular.

Embora não seja possível evitar completamente o aparecimento de acrocórdons, seguir essas práticas pode ajudar a reduzir os fatores de risco e promover a saúde da pele na região vulvar.

Para investigar ou tratar os acrocórdons, agende uma consulta com a Dra. Maria Emília de Barba para saber mais.

 

Fontes:

Dra. Maria Emília de Barba

Revista Brasília Médica (RBM)

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