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O que é cirurgia de alta frequência (CAF)?


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

8 novembro, 2023 |

| 3 min. de leitura

Procedimento utiliza uma corrente elétrica de alta frequência para remover lesões teciduais de maneira eficiente e segura

Conhecida pela sigla CAF, a cirurgia de alta frequência diz respeito a um conjunto de técnicas que têm como objetivo remover ou destruir áreas de lesão tecidual presentes no colo uterino. Trata-se de uma técnica pouco invasiva que oferece dano mínimo ao órgão e aos tecidos circundantes, além de se destacar por ser bastante precisa e apresentar sangramento reduzido.

A cirurgia de alta frequência utiliza uma corrente elétrica de alta frequência para cortar ou coagular o tecido do trato genital feminino, removendo lesões ou tratando condições anormais do colo do útero. Dentre as diversas técnicas de CAF, a LEEP (Excisão Eletrocirúrgica por Alça), também chamada de EZT (exérese de zona de transformação anormal), é a mais utilizada em cirurgias ginecológicas do colo do útero.

Como a cirurgia de alta frequência é realizada?

A CAF é normalmente realizada com o auxílio da colposcopia, exame onde são aplicados ácido acético e, principalmente, lugol para delimitar onde está a lesão e qual o tamanho, sendo recomendado ser conduzida por um profissional experiente. Após verificar as características da lesão, a ginecologista remove os tecidos doentes com auxílio de um dispositivo que possui um eletrodo que conduz energia elétrica de baixa voltagem e alta frequência.

O dispositivo utilizado na cirurgia de alta frequência permite o corte dos tecidos de maneira precisa. Após a remoção dos tecidos, é realizada a eletrocoagulação dos vasos sanguíneos para prevenir hemorragias. O procedimento dura cerca de 30 minutos.

Quando a cirurgia de alta frequência é indicada?

Em geral, a cirurgia de alta frequência é indicada para todos os casos de lesão de alto grau no colo uterino, ou seja, NIC 2 e NIC 3, lesão pré-malignas no colo uterino.

Abaixo as principais indicações:

  • NIC 1 (neoplasia intraepitelial grau 1) persistente há 2 anos;
  • Lesões de canal endocervical;
  • Investigação de alterações no preventivo com colposcopia normal, como, por exemplo, 2 ASC-H consecutivos no preventivo;
  • NIC 2;
  • NIC 3.

Sintomas de lesões no colo uterino

As lesões pré-malignas, ou seja, pré-câncer costumam ser assintomáticas e, por isso, precisam ser rastreadas com preventivo e pesquisa de HPV.

Contudo, vale lembrar sintomas que apontam para a necessidade de a mulher procurar uma ginecologista, pois podem indicar uma lesão mais grave:

  • Sangramento vaginal anormal;
  • Sangramento fora do período menstrual;
  • Secreção vaginal incomum, geralmente com um pouco de sangue;
  • Sangramento após a menopausa;
  • Sangramento após a relação sexual.

Quais os benefícios da CAF?

Entre as principais vantagens da cirurgia de alta frequência estão:

  • Mais segura e moderna;
  • Preservação do colo uterino;
  • Menor sangramento;
  • Recuperação rápida da paciente;
  • Eficiência no tratamento;

Cuidados pós-operatório

O pós-operatório da CAF é bastante simples e não demanda muitos cuidados. A principal recomendação diz respeito a evitar relações sexuais por cerca de 30 dias após o procedimento. Além disso, é recomendada apenas observação e comparecimento às consultas de retorno.

Nos dias seguintes à cirurgia de alta frequência, pode haver a saída de uma leve secreção aquosa (com ou sem sangue), mas esta alteração não tende a ser um problema. Caso o sangramento seja intenso ou dure muitos dias, é recomendada avaliação pela especialista.

Tratamento do HPV com a cirurgia de alta frequência

A cirurgia de alta frequência é uma das opções de tratamento para lesões causadas pelo papilomavírus humano (HPV), oferecendo uma elevada taxa de resolução em uma única sessão. A metodologia é considerada uma boa opção para eliminar lesões pré-malignas do colo do útero, conhecidas com neoplasia intraepitelial.

É importante lembrar, entretanto, que é necessário que a paciente seja previamente avaliada por uma ginecologista especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia. Esta profissional poderá diagnosticar a presença de lesões, identificando a necessidade de remover os tecidos doentes e apontando a melhor metodologia para cada caso — seja a cirurgia de alta frequência, laser ou qualquer outro método.

Entre em contato agora mesmo e agende uma consulta com a Dra. Maria Emília.

 

Fontes:

Salomão Zoppi

Dra. Maria Emília de Barba

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