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Diferenças do HPV de alto e baixo risco


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

1 novembro, 2023 |

| 4 min. de leitura

Principal diferença entre HPV de alto e baixo risco está na possibilidade de a paciente desenvolver câncer

O papilomavírus humano (HPV) compreende um conjunto de vírus que são transmitidos principalmente pelo contato sexual. Ao todo, existem mais de 100 tipos de HPV reconhecidos, sendo que aproximadamente 40 deles infectam o trato genital feminino e uma parte deles apresenta potencial oncogênico, ou seja, pode resultar em lesões pré-cancerígenas ou levar ao desenvolvimento de câncer.

Quando existe menos de 50% de semelhança do genoma entre tipos virais, define-se como sendo um novo tipo de HPV.

De acordo com seu potencial oncogênico, é possível dividir a infecção entre HPV de alto e baixo risco. O primeiro caso diz respeito ao grupo com baixo risco de os subtipos do vírus causarem câncer ou lesões precursoras do câncer, enquanto os de alto risco representam elevada chance para causar tumores malignos de colo do útero, vulva, orofaringe e canal anal.

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Como é a transmissão do HPV?

A transmissão do HPV de alto e baixo risco ocorre principalmente por meio do contato direto da pele com mucosas infectadas, principalmente pela via sexual. Isso inclui contato genital-genital, manual-genital e oral-genital, o que significa que a contaminação pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.

Além disso, pode ocorrer a chamada transmissão vertical, em que mães infectadas com HPV transmitem o vírus para seus bebês no momento do parto. É importante destacar que muitas pessoas podem ser portadoras de HPV sem apresentar sintomas ou lesões visíveis, sendo recomendado vacinar-se contra o HPV para prevenir contaminações.

Tipos de HPV

Como foi explicado, é possível dividir esse grupo de vírus entre HPV de alto e baixo risco:

HPV de baixo risco

Os subtipos de HPV de baixo risco são aqueles que representam pouco potencial para o desenvolvimento de câncer ou lesões precursoras do câncer. Eles estão associados ao desenvolvimento dos condilomas (verrugas genitais) e podem causar lesões de baixo grau, como NIC 1, NIVA 1 e NIV 1.

São eles:

  • Tipo 6;
  • Tipo 11;
  • Tipo 40;
  • Tipo 42;
  • Tipo 43;
  • Tipo 54;
  • Tipo 61;
  • Tipo 70;
  • Tipo 72;
  • Tipo 81;
  • CP6 108.

HPV de alto risco

Os subtipos de alto risco representam elevada chance de desenvolver câncer, especialmente o de colo de útero. A importância principal do HPV está na carcinogênese do colo uterino. Os tipos de alto risco oncogênico podem levar ao aparecimento das lesões de alto grau, as conhecidas neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) ou mesmo ao câncer de colo uterino, podendo ser do tipo espinocelular ou adenocarcinoma.

São eles:

  • Tipo 16;
  • Tipo 18;
  • Tipo 31;
  • Tipo 33;
  • Tipo 35;
  • Tipo 39;
  • Tipo 45;
  • Tipo 51;
  • Tipo 52;
  • Tipo 56;
  • Tipo 58;
  • Tipo 59;
  • Tipo 68;
  • Tipo 73;
  • Tipo 82.

O fato de a pessoa ser portadora de um HPV de alto risco não significa que ela terá câncer. Estar com o vírus não é uma doença, mas um marcador de risco; indicando que a pessoa tem um risco de vir a apresentar alguma lesão pré-maligna.

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Diferenças entre HPV de alto e baixo risco

Conforme foi explicado, a principal diferença entre HPV de alto e baixo risco está na possibilidade de a paciente desenvolver câncer de ânus, colo de útero, pênis, vulva, vagina e garganta. Os subtipos de alto risco também estão relacionados ao desenvolvimento de lesões pré-cancerosas.

Os HPVs de baixo risco, por sua vez, em especial o 6 e 11, são responsáveis pela manifestação dos condilomas acuminados em 90% das vezes. Essas lesões podem aparecer em áreas como boca, garganta, órgãos genitais e ânus, e não estão relacionadas ao desenvolvimento de câncer. Estas lesões se manifestam principalmente na região vulvar, podendo ter tamanhos variáveis.

Dra. Maria Emília – Especialista em HPV

Talvez seja um alívio para você saber que o HPV, por si só, não é uma doença. A infecção por esse grupo de vírus é um marcador de risco, sendo importante diferenciar os casos de HPV de alto e baixo risco, uma vez que os subtipos listados como de alto risco oferecem elevada chance de evoluir para tumores malignos.

No caso das mulheres, o especialista mais adequado para auxiliar no tratamento e acompanhamento de HPV de alto e baixo risco é o ginecologista especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia. Essa é a área da ginecologia voltada ao estudo e manejo das afecções de colo do útero, vagina e vulva.

A Dra. Maria Emília é médica ginecologista e obstetra com especialização em uroginecologia, patologia do trato genital inferior e colposcopia e endoscopia ginecológica.

A profissional também é especializada no tratamento com laser para HPV, um método considerado de excelência,, garantindo cicatrização rápida e eficiente. Esta técnica se destaca por ser pouco invasiva e bastante precisa, proporcionando bons resultados estéticos e funcionais.

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Fontes:

Ministério da Saúde

Dra. Maria Emília de Barba

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