Além da vacinação, a imunoterapia para HPV é uma forma bastante efetiva de prevenir a reincidência de lesões genitais
A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é a doença sexualmente transmissíveis mais prevalente globalmente, sendo que sua prevenção e tratamento são essenciais, pois, suas manifestações clínicas vão desde verrugas genitais até o desenvolvimento de cânceres, entre eles o câncer cervical. Nesse cenário, a imunoterapia para HPV surge como uma abordagem promissora por fortalecer o sistema imunológico das pacientes para combater o vírus, auxiliando, assim, na erradicação da doença.
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O que é a imunoterapia?
A imunoterapia é uma estratégia de erradicação de doenças que visa estimular o próprio sistema imunológico dos pacientes a combater determinados agentes etiológicos. Para isso, são utilizadas medicações sistêmicas ou de aplicação tópica, a depender da condição que se está tratando. Ou seja, em vez de atacar diretamente o agente patogênico, a imunoterapia capacita o corpo a reconhecer e combater as células afetadas, prevenindo, assim, complicações futuras. É importante, ainda, esclarecer que a imunoterapia se diferencia da vacina pelo fato de ser realizada na presença da doença para estímulo do sistema imunológico, enquanto a vacina é profilática.
Imunoterapia para HPV: como funciona?
A imunoterapia para HPV é especialmente indicada após o tratamento das lesões causadas pelo vírus ou quando a infecção é detectada sem que haja lesões aparentes, tendo como objetivo principal o fortalecimento do sistema imunológico para evitar complicações naturais da doença – principalmente o câncer de colo uterino – e recidivas das lesões.
O protocolo padrão da imunoterapia para HPV envolve aplicações de injeções subcutâneas na prega de tecido gorduroso da região abdominal, pois essa região é rica em células dendríticas, fundamentais para o processo de estimulo ao sistema imune inato. Essa aplicação é realizada a cada oito semanas, totalizando 12 aplicações como forma de otimizar os resultados terapêuticos e evitar o surgimento de novas lesões.
Indicações da imunoterapia para HPV
É importante esclarecer que a imunoterapia para HPV só deve ser feita após o tratamento das lesões ou em situações em que a presença do vírus é encontrada mesmo na ausência de manifestações clínicas visíveis, como as verrugas. Isso porque o objetivo é não apenas eliminar as células infectadas, mas também fortalecer a imunidade de longo prazo, reduzindo as chances de recorrência e aumentando a chance de clearance (eliminação) do vírus.
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Importância da prevenção e rastreamento
Sabemos que as verrugas genitais são causadas por subtipos de HPV não oncogênicos e existem os subtipos de HPV de alto risco que geram lesões que podem evoluir para o câncer de colo uterino e de outras regiões genitais e orais.
Assim, a prevenção deve incluir a vacinação contra o HPV, disponível na para homens e mulheres entre 9 e 45 anos. Já o rastreamento para o câncer de colo uterino e outras neoplasias deve ser feito anualmente por todas as mulheres com vida sexual ativa acima dos 25 anos através do Papanicolau e pesquisa do HPV, exame coletado no próprio consultório do ginecologista.
Como fortalecer o sistema imunológico para eliminar o vírus HPV?
Formas recomendadas de fortalecer o sistema imunológico ao HPV são:
- Alimentação saudável;
- Redução níveis de estresse, ansiedade e depressão;
- Tratar obesidade e sobrepeso;
- Evitar tabagismo ativo e passivo;
- Trocar anticoncepcional oral por DIU;
- Suplementação com zinco;
- Tratamento do HIV, quando presente;
- Evitar uso de corticoides e imunossupressores, quando possível;
- Vacinação contra o HPV.
Além da vacinação como forma de evitar recidivas (novas lesões), a imunoterapia para HPV ganha espaço como uma estratégia eficaz para potencializar e fortalecer a resposta imunológica da mulher e, assim, contribuir para a erradicação do vírus.
Onde realizar a imunoterapia para HPV?
A imunoterapia para HPV deve ser indicada e conduzida por profissionais da área, como a Dra. Maria Emília, ginecologista com especializações diversas na área da saúde feminina, incluindo em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, especialidade que se dedica ao diagnóstico e tratamento de lesões causadas pelo HPV.
Assim, ao longo de mais de uma década, a Dra. Maria Emília desenvolveu ampla experiência no tratamento de diversas condições que acometem o trato urogenital feminino, incluindo as seguintes abordagens e procedimentos:
- Imunoterapias e prevenção de diversas condições infecciosas;
- Laser genital para tratamento de lesões induzidas por HPV, líquen, fissuras e outras condições;
- Colposcopia e vulvoscopia;
- Retirada e manejo de lesões vulvares diversas;
- Cirurgias diversas, incluindo cirurgia de alta frequência para lesões pré-malignas do colo do útero;
- Nanolipoenxertia regenerativa;
- Técnicas de rejuvenescimento íntimo.
Entre em contato e agende sua consulta com a Dra. Maria Emília.
Fontes:
Universidade Federal de Juiz de Fora
Brazilian Journal of Development