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O que causa verruga genital?


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

7 fevereiro, 2022 | | 4 min. de leitura

Saber o que causa verruga genital contribui para as estratégias de prevenção e diagnóstico precoce, permitindo que seja iniciado o tratamento mais apropriado

Uma dúvida comum entre as mulheres diz respeito ao que causa verruga genital, também chamada de condiloma acuminado, uma vez que aproximadamente metade da população sexualmente ativa terá contato com o vírus causador da condição ao menos uma vez na vida.

Além de saber o que causa verruga genital, é importante compreender os riscos dessa condição e as opções de tratamento disponíveis. Esses tópicos serão desenvolvidos a seguir.

O que causa verruga genital?

O que causa verruga genital é o vírus HPV (papilomavírus humano), que é sexualmente transmissível e acomete homens e mulheres. Atualmente, já foram identificados mais de 200 diferentes tipos de HPV, sendo que 40% deles infectam o trato genital.

Embora o que causa verruga genital seja o vírus HPV, os diferentes tipos deste vírus influenciam diretamente na manifestação da lesão, que pode acometer mais a pele ou as mucosas, além de existirem tipos com maiores tendências oncogênicas.

Os subtipos 6 e 11 do HPV são os mais comuns entre as infecções genitais e representam cerca de 90% dos casos. Eles manifestam-se com verrugas semelhantes à couve-flor, sendo por essa razão também conhecida como crista de galo. Existem outros subtipos de HPV, como o subtipo 16 e 18, que não causam verrugas, mas podem causar lesões pré-câncer e até mesmo câncer.

As verrugas genitais variam em tamanho, podendo ser pequenas ou grandes. Além disso, a tonalidade pode ser da cor da pele, rosadas ou amarronzadas, enquanto a superfície costuma ser rugosa e áspera.

As verrugas genitais manifestam-se no local de contato com o vírus, o que geralmente inclui o monte pubiano (monte de vênus), os lábios vaginais, a cabeça do pênis, a bolsa escrotal e o entorno do ânus. Os vírus ainda podem acometer as mucosas bucais, incluindo a boca e a garganta.

Quais os riscos da verruga genital?

Em geral, os riscos da verruga genital não são elevados, pois não existe risco de evolução para câncer.

Contudo, a verruga genital, também chamada de condiloma, é altamente transmissível de uma pessoa para outra. Quando não tratadas, as verrugas genitais podem aumentar em tamanho e número.

O risco de transmissão é de 60%, por isso é recomendado evitar relação sexual até realizar o tratamento da verruga genital.

Quando surge verruga genital durante a gestação, é importante que as verrugas sejam tratadas para evitar obstruir o canal do parto, o que impede o parto normal. Existe o risco de transmissão do vírus HPV de mãe para filho, o que pode causar verruga nas cordas vocais do bebê. Essa é uma doença muito rara, porém grave.

Em alguns casos, a paciente pode ter o vírus ativo, mas não manifestar verrugas genitais, sendo que alguns exames ginecológicos são importantes para diagnóstico precoce, como o Papanicolau que deve ser realizado anualmente.

Quando o vírus está ativo, as verrugas genitais podem incluir outros sintomas incômodos à paciente, como:

  • Coceira leve;
  • Formigamento;
  • Inchaço de cor acinzentada;
  • Desconforto;
  • Sangramento durante as relações íntimas.

Esses incômodos estão entre os riscos associados à infecção pelo HPV. No entanto, o maior receio das pacientes refere-se ao risco de desenvolver câncer. Esse risco não existe para as verrugas genitais, mas pode ocorrer de a paciente apresentar, além das verrugas, lesões pré-câncer. Pode acontecer de a pessoa ter se contaminado tanto com HPV de baixo risco (que são os relacionados às verrugas), quanto com HPV de alto risco (que são os relacionados com lesões pré-câncer e câncer.

Por esse motivo é recomendado que mulheres que estão com verruga genital realizem o exame preventivo e de colposcopia para procurar outras possíveis lesões.

Além da infecção pelo HPV outras variáveis individuais têm influência, como doenças associadas, por exemplo HIV ou uso de corticoides, obesidade, tabagismo, entre outros.

Quais as opções de tratamento?

A abordagem mais apropriada será definida pelo ginecologista especialista em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia após avaliação específica do quadro. As principais alternativas incluem o uso de pomadas, cauterização ou vaporização da verruga com laser.

Dentro dos tratamentos disponíveis, o tratamento a laser do HPV é o que apresenta a maior taxa de sucesso na eliminação das lesões e o menor número de recidiva (retorno de lesões).

Mesmo sabendo o que causa verruga genital, apenas um especialista poderá determinar a abordagem terapêutica mais apropriada considerando as particularidades do caso. Entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Maria Emilia Ferreira de Barba, ginecologista especialista em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia.

Fontes:

Rede D’or São Luiz

Biblioteca Virtual em Saúde.

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