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Vacina Nonavalente do HPV


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

6 março, 2024 |

| 5 min. de leitura

A HPV9 amplia a imunização contra os subtipos do HPV

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum da atualidade e, embora não represente gravidade para a maioria dos indivíduos, esse é o agente precursor das lesões que podem causar o câncer de colo de útero — segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres de 15 a 44 anos.

Portanto, a prevenção adequada deve ser prioridade de todas as pessoas sexualmente ativas, sendo a vacina nonavalente do HPV uma opção altamente segura e efetiva de proteção.

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Importância da vacina nonavalente do HPV

A vacina nonavalente do HPV (HPV9) desempenha um papel fundamental na prevenção das doenças associadas a infecções por diferentes tipos de HPV, inclusive para a população adulta que não tinha, à sua disposição, a vacina quadrivalente (HPV4) para HPV quando criança — visto que só foi disponibilizada pelo SUS em 2014.

Nesse sentido, a HPV9 é uma oportunidade para que mais pessoas se imunizem contra o vírus, independente da idade e de exposição prévia, e previnam-se contra os inúmeros tipos de câncer do colo do útero, vulva, vagina, ânus, e lesões pré-cancerosas.

Além disso, a vacina nonavalente do HPV se destaca por proteger contra os quatro tipos de HPV mais comuns, que estão presentes na vacina HPV4 (6, 11, 16 e 18) e contra cinco tipo adicionais (31, 33, 45, 52 e 58), ampliando a proteção contra infecção, lesões pré-neoplásicas e os cânceres relacionados ao HPV.

Doenças que a vacina nonavalente previne

A vacina nonavalente do HPV previne tanto as lesões mais superficiais e benignas causadas por esse agente etiológico — como as verrugas genitais — quanto alguns tipos de cânceres bastante agressivos.

Cânceres do colo do útero, vulva, vagina e do ânus

Dentre os inúmeros benefícios proporcionados pela HPV9, destaca-se a prevenção contra cânceres que podem ser altamente invasivos tanto no homem quanto na mulher. Segundo a SBIm, a vacina nonavalente do HPV oferece proteção para câncer nos seguintes locais anatômicos:

  • Colo do útero;
  • Vulva;
  • Vagina;
  • Ânus;
  • Pênis;
  • Orofaringe.

Lesões pré-cancerosas ou displásicas

O HPV é um vírus que tem o potencial de danificar as células com que entra em contato e causar alterações em seu ciclo reprodutivo, de tal forma que elas se tornam displásicas (malformadas) ou pré-cancerosas.

Assim, ao proteger contra a infecção pelo vírus, a vacina nonavalente do HPV reduz consideravelmente os danos celulares e, consequentemente, a possibilidade de se formar lesões precursoras.

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Verrugas genitais

Dentre os subtipos de vírus que a HPV9 protege estão os subtipos 6 e 11, HPVs de baixo risco, responsáveis por aproximadamente 90% dos casos de verrugas genitais.

Tipos de HPV (6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58)

Atualmente sabe-se que existem mais de 100 tipos de HPV circulantes, sendo que 14 deles têm potencial cancerígeno. Dentre esses, os subtipos 16 e 18 são os mais perigosos e por isso são cobertos pela vacina quadrivalente. Porém, com a vacina nonavalente do HPV o indivíduo protege-se contra esses e mais outros cinco subtipos de vírus com alto potencial oncogênico: 31, 33, 45, 52 e 58; além dos subtipos de baixo risco 6 e 11.

Para quem a vacina é indicada?

A vacina nonavalente do HPV é recomendada para homens e mulheres entre 9 e 45 anos, sendo que a SBIm recomenda sempre que possível preferir a HPV9, bem como revacinar aqueles que já foram vacinados com HPV2 ou HPV4 anteriormente, buscando aumentar a proteção para os subtipos adicionais de vírus.

Além disso, mesmo após os 45 anos, a vacina pode ser administrada, desde que o paciente tenha conhecimento que sua eficácia pode ser ligeiramente reduzida devido ao enfraquecimento natural do sistema imunológico.

Quantas doses são necessárias?

O esquema vacinal consiste em três doses, iniciando a partir dos 15 anos, e que devem ser administradas no esquema 0, 2 e 6 meses. Ou seja, após a primeira aplicação, deve-se esperar dois meses para a segunda dose e seis meses para a terceira dose. Já nas crianças menores de 15 anos, pode-se optar por substituir a HPV4 (disponível no SUS) pela HPV9 (disponível em rede privada) em duas doses com intervalo de 6 meses entre elas.

Há contraindicações?

A principal contraindicação da vacina nonavalente do HPV é o grupo das gestantes, que devem aguardar após o parto para receberem a imunização. Já as crianças e adultos imunossuprimidos podem receber a vacina normalmente no esquema de três doses.

Reações da vacina nonavalente do HPV

A HPV9 é considerada uma vacina bem tolerada e muito segura, ainda que em algumas pessoas pode gerar reações locais leves a moderadas, como:

  • Dor;
  • Inchaço;
  • Coceira;
  • Vermelhidão.

Tem a vacina nonavalente no SUS?

Atualmente, a vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) é a quadrivalente, que cobre os quatro subtipos de HPV.

A vacina nonavalente do HPV é uma opção mais abrangente, cobrindo nove subtipos de vírus e, por enquanto, está presente apenas na rede privada de saúde.

Como funciona a vacina HPV nonavalente?

A vacina nonavalente do HPV cobre nove subtipos do HPV, sendo que o 6 e o 11 são os HPV de baixo risco, mais associados às verrugas genitais, e os subtipos 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58 têm maior relação com quadros neoplásicos. Dessa forma, com a HPV9, a cobertura vacinal aumentou de 70% para 90% a proteção contra o câncer de colo de útero.

Contudo, continua sendo fundamental que mesmo as pessoas vacinadas façam os exames preventivos periódicos, como preventivo de colo uterino e pesquisa de HPV, para o rastreamento de lesões assintomáticas e pré-malignas que possam indicar a necessidade de intervenção médica.

Quem já tomou a vacina quadrivalente pode tomar a nonavalente?

Sim, inclusive a SBIm recomenda que mesmo aqueles que já se vacinaram com a quadrivalente ampliem a proteção tomando novas doses da vacina nonavalente do HPV, desde que tenha feito o esquema da vacina quadrivalente há mais de 1 ano.

Quem tem HPV pode tomar a vacina nonavalente?

Sim! A vacina não serve para tratamento de lesões, mas serve para fortalecer o sistema imunológico do paciente a ponto de evitar recidivas. Nesses casos, o ideal é realizar o tratamento das lesões e só depois tomar a vacina. Se este é o seu caso, procure um ginecologista para receber o tratamento e as orientações sobre a lesão e a vacina nonavalente do HPV.

Entre em contato agora mesmo e agende sua consulta com a Dra. Maria Emília.

 

Fontes:

Febrasgo

SBIm

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