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PRP: plasma rico em plaquetas em Ginecologia


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

7 fevereiro, 2024 |

| 5 min. de leitura

Procedimento pode ser aplicado por médicos capacitados para revitalizar, rejuvenescer e regenerar a pele da região intima

O plasma rico em plaquetas (PRP) tem ganhado destaque em diversas áreas médicas por ser um método terapêutico que acelera a cicatrização de feridas e promove a regeneração celular, melhorando o aspecto da pele em diversas regiões do corpo. Uma dessas áreas que têm se beneficiado com o PRP é a Ginecologia, visto que essa abordagem pode ser utilizada para o tratamento de condições ginecológicas e uroginecológicas.

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O que é PRP (plasma rico em plaquetas)?

O PRP, ou plasma rico em plaquetas, é uma técnica terapêutica que consiste em utilizar o próprio sangue do paciente para extrair um plasma enriquecido em plaquetas e reaplicar. Para isso, coleta-se uma determinada quantidade de sangue da paciente, a qual será centrifugada para separar os componentes ali presentes e obter uma solução concentrada em plaquetas para aplicar no local desejado do corpo e estimular processos regenerativos.

Como o PRP funciona e para que serve?

As plaquetas são células sanguíneas que têm um papel fundamental no processo natural de coagulação e de cicatrização de feridas. Nesse sentido, através do processo de coleta de sangue e centrifugação, obtém-se um plasma com alta concentração de plaquetas, que ao ser aplicado em áreas específicas, promove a regeneração de tecidos.

Isso é possível porque os fatores de crescimento presentes no PRP estimulam a produção de novas células e de vasos sanguíneos, o que promove revitalização e rejuvenescimento da pele, seja para melhorar a cicatrização, seja para reduzir a flacidez ou regenerar tecidos.

O que o plasma rico em plaquetas pode tratar?

Diversas condições médicas podem ser tratadas com PRP, sendo uma solução buscada tanto por pacientes que desejam melhorias estéticas quanto melhorias funcionais que afetam a qualidade de vida e a funcionalidade diárias. Assim, na área da Ginecologia, algumas das condições que podem ser tratadas com o PRP são:

  • Líquen vulvar: líquen escleroatrófico e líquen plano;
  • Utilizado durante cirurgia intima e abdominal para melhora da cicatriz cirúrgica;
  • Incontinência urinária;
  • Atrofia vulvovaginal;
  • Ressecamento vaginal associado à menopausa;
  • Rejuvenescimento e melhora da textura da pele;
  • Tratamento de cicatrizes.

Plasma rico em plaquetas: Conheça esse procedimento!

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Vantagens do PRP

Segurança

A primeira vantagem que deve ser destacada quando se fala em PRP é a segurança do procedimento, que por utilizar o próprio sangue da paciente cursa com menos riscos de reações alérgicas ou de rejeição. Porém, é fundamental que essa terapia seja feita por profissionais capacitados e treinados na técnica correta.

Minimamente invasivo e recuperação rápida

O plasma rico em plaquetas é um tratamento considerado minimamente invasivo, pois pode ser feito ambulatorialmente, sem precisar de internação, anestesia geral ou cortes cirúrgicos, o que colabora, também, para uma recuperação mais tranquila e um retorno mais rápido às atividades normais.

Estímulo à regeneração

O grande benefício dessa abordagem é sua capacidade de estimular e acelerar a regeneração celular, o que proporciona diversos benefícios estéticos e funcionais. Isso a torna uma opção atraente para mulheres com queixas ginecológicas relacionadas a distúrbios da pele, como no caso do líquen vulvar, uma doença de pele da vulva que pode causar prurido (coceira) e distorção da anatomia da vulva (apagamento de pequenos lábios e encarceramento de clitóris) e até mesmo câncer de vulva.

Quanto tempo dura o procedimento com PRP?

A duração do procedimento com plasma rico em plaquetas varia conforme a área tratada e o tipo de intervenção realizada. Em geral, o processo de coleta de sangue e a preparação do plasma leva de 30 a 45 minutos, seguido pela aplicação que pode levar mais alguns minutos.

Quanto tempo dura o efeito do PRP?

Isso depende do protocolo de tratamento utilizado e do motivo pelo qual está sendo realizado. No caso do líquen vulvar, por exemplo, o protocolo mais utilizado são 3 sessões e a duração do efeito são 12 meses.

Quais os riscos do PRP?

Embora o PRP seja considerado seguro, assim como qualquer outro procedimento médico existe a possibilidade de surgir complicações, ainda que sejam mínimas. Dentre elas, destacam-se:

  • Vermelhidão;
  • Inchaço;
  • Dor local temporária;
  • Infecções (casos raros).

Quais são os cuidados pós-procedimento?

Para garantir o sucesso e evitar complicações após o PRP, é importante evitar exposição solar da região em que houve a aplicação, evitar atividades físicas nos primeiros dias até a liberação médica e seguir as instruções específicas fornecidas pelo médico responsável pelo procedimento.

Saiba mais sobre essa técnica com a Dra. Maria Emilia!

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Diferença entre PRF e PRP

O PRF (plasma rico em fibrina) é frequentemente confundido com o PRP porque a fibrina é uma proteína que também participa da cicatrização e da regeneração tecidual. Assim, a principal diferença entre esses dois produtos reside no método de preparação, pois no preparo do PRF o processo de centrifugação é bem mais rápido, durando em torno de 3 minutos, enquanto o PRP o processo de centrifugação leva em torno de 20 minutos.

O mais comum é a associação de tratamentos, sendo realizado a primeira sessão de PRP e 2 sessões subsequentes de PRF.

Dessa forma, ambos os tratamentos têm suas devidas recomendações, sendo que a escolha entre eles depende das necessidades do paciente e das indicações médicas. Ou seja, a escolha por um profissional capacitado e experiente é fundamental para receber orientação e escolher pelo melhor procedimento médico.

O que o PRP faz na pele?

O PRP é um método que promove a regeneração celular, o que melhora o aspecto da pele de diferentes maneiras. Os benefícios podem ser vistos por meio da melhora da cicatrização, redução da flacidez, rejuvenescimento e clareamento da pele.

A aplicação pode ser feita em diferentes locais, entre elas o rosto e região externa da genitália feminina, por exemplo.

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Fonte:

Febrasgo

Revista Brasileira de Analises Clinicas

Scielo

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