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6 informações essenciais sobre Atrofia Vaginal


Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

5 maio, 2022 | | 5 min. de leitura

Saiba o que é, quais os sintomas e como tratar o problema

Mais conhecida pelas mulheres no climatério e na pós menopausa, a atrofia vaginal, ou vaginite atrófica, é uma inflamação que ocorre no canal vaginal quando a mulher começa a produzir menos estrogênio — por isso é relacionada ao final da vida reprodutiva feminina, ou seja, à menopausa. Mas nem só as mulheres nessa fase da vida estão sujeitas à atrofia vaginal.

Quais são os sintomas da atrofia vaginal?

Os sintomas mais relatados pelas mulheres com atrofia vaginal são:

  • Ressecamento vaginal;
  • Coceira ou irritação na vagina;
  • Vontade frequente de urinar;
  • Incontinência urinária;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Aumento das infecções urinárias;
  • Sangramento após as relações sexuais.

O climatério, que compreende os anos que antecedem a menopausa e a pós menopausa (que é o período da vida após a última menstruação), é o principal fator de risco para a atrofia vaginal, porém não é o único. A média da brasileira é entrar na menopausa em torno dos 51 anos, porém 10 anos antes disso já acontecem alterações hormonais que podem levar a atrofia vaginal e seus sintomas associados.

Para esclarecer tudo sobre o assunto, listamos a seguir 6 informações essenciais que você precisa saber sobre o problema.

Informações essenciais sobre atrofia vaginal

1. Não são só mulheres na menopausa que podem sofrer com a atrofia vaginal.

A atrofia vaginal pode afetar mulheres mais jovens que estejam passando pelas seguintes situações, que também levam a uma queda na produção de estrogênio: período pós-parto, cirurgia de retirada dos ovários, amamentação, alguns medicamentos para tratamento de câncer, como acetato de gosserrelina, que também pode ser utilizado no tratamento de endometriose ou de miomas uterinos.

2. Nem todo ressecamento é considerado atrofia vaginal.

A sensação de ressecamento, mesmo durante a menopausa, pode ter outras causas associadas, além da atrofia vaginal. Ela pode, por exemplo, ter relação com infecções vaginais, tabagismo, uso de medicamentos e até mesmo problemas de natureza psicológica.

3. Lubrificantes íntimos não ajudam a tratar a atrofia vaginal.

O lubrificante tem efeito momentâneo, ou seja, ele é usado para possibilitar uma relação sexual sem dor para as mulheres que não têm ou têm pouca lubrificação vaginal natural. Seu efeito é restrito ao ato sexual. Assim, ele não trata a atrofia vaginal, o objetivo dele é amenizar o desconforto na relação sexual.

4. Algumas mulheres têm maior probabilidade do que outras de desenvolver atrofia vaginal.

Entre os principais fatores que aumentam as chances de aparecimento do problema estão: tabagismo, ausência de atividade sexual, mulheres que fizeram tratamento de câncer de mama, mulheres que fizeram radioterapia pélvica ou mulheres com distúrbios imunológicos.

5. Existem tratamentos para a atrofia vaginal.

 Dependendo da gravidade dos sintomas e dos impactos da atrofia vaginal na qualidade de vida da mulher, o médico pode indicar a reposição hormonal com estrogênio. A reposição precisa ser feita tópica, ou seja, a aplicação diretamente na vagina e visa melhorar a elasticidade do canal vaginal e a umidade natural do corpo feminino.

Outra opção para alívio parcial dos sintomas da atrofia vaginal é o uso de hidratantes vaginais, como os à base de ácido hialurônico, que servem para aumentar a retenção de água. Esta é uma opção para as mulheres que não podem ou não desejam fazer uso de hormônios, como é o caso daquelas que possuem histórico de câncer de mama na família ou em si próprias ou de trombose recente, por exemplo. O hidrante precisa ser usado algumas vezes na semana, não apenas durante a relação sexual, como os lubrificantes.

6. A atrofia vaginal é tratada com laser.

O tratamento a laser para atrofia vaginal é realizado no consultório e tem como objetivo estimular as fibras de colágeno que dão suporte às células da mucosa vaginal, deixando-as mais firmes e elásticas, além de melhorar a vascularização (quantidade de sangue) que irriga a mucosa da vagina.

A partir do climatério, a parede vaginal começa a perder espessura, isso deixa a parede vaginal mais suscetível a machucados durante a relação sexual. Além disso, essa perda de camadas de células faz a produção de glicogênio, que é o alimento da flora vaginal, reduzir. Dessa forma acontece uma mudança de pH, o que favorece a colonização da vagina por coliformes, que são as bactérias que causam infecção urinária. E esse é um dos principais motivos para o aumento das infecções urinárias na menopausa devido à atrofia vaginal. Algumas mulheres passam a ter infecções urinárias tão recorrentes que desenvolvem resistência a vários antibióticos.

A boa notícia é que o tratamento a laser para atrofia vaginal reduz o risco de corrimentos e de infecção urinária. Isso acontece porque o laser deixa a mucosa vaginal com maior espessura, retornando a produção de glicogênio, o que regula o pH da vagina e faz com que a flora vaginal volte ao normal.

Além disso, uma das principais vantagens do laser é melhorar a lubrificação vaginal e o ressecamento, o que impacta diretamente na relação sexual. Por isso ele também está indicado para mulheres que sofrem com dor ou desconforto durante e depois da relação sexual ou que tem até mesmo sangramento na relação sexual.

O procedimento não exige o uso de anestesia (apenas usa-se um creme anestésico local), não há cortes ou suturas e cada sessão costuma durar, em média, 30 minutos.

A atrofia vaginal é um problema que impacta a autoestima e a qualidade de vida da mulher e até mesmo seus relacionamentos interpessoais e atividades da vida diária, mas ele tem tratamento.

Ficou com alguma dúvida a respeito da atrofia vaginal ou deseja saber mais?

Entre em contato com a Dra. Maria Emilia!

Fontes:

Libbs Farmacêutica                 

Revista Femina

Dra. Maria Emília

PebMed

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