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Diagnóstico da NIC: como é realizado?


Médica ginecologista realizando exame em paciente
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

25 abril, 2025 |

| 4 min. de leitura

Neoplasia intraepitelial cervical é uma lesão que precede o câncer de colo do útero. Por isso, seu diagnóstico precoce é fundamental para prevenir a doença.

Chamamos de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) a presença de uma lesão pré-cancerígena no colo do útero. Ou seja, trata-se da multiplicação desordenada de células dessa região antes de se tornarem, propriamente, o câncer de colo do útero.

Ao diagnosticar a NIC, o médico ginecologista deve orientar a paciente para o tratamento, evitando que a condição evolua para câncer.

Nesse contexto, este conteúdo vai explicar mais detalhes sobre os tipos e o processo de diagnóstico da NIC.

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Quais as diferenças entre NIC I, NIC II e NIC III?

Durante o diagnóstico da NIC, a lesão encontrada deve ser classificada em um dos três graus abaixo:

  • NIC I: também conhecida como lesão intraepitelial de baixo grau, a NIC I é uma forma branda que pode regredir espontaneamente;
  • NIC II: nesse tipo de NIC, conhecido como displasia moderada, as alterações no colo do útero já são mais preocupantes;
  • NIC III: no estágio mais grave da NIC, as células já estão muito alteradas e o risco de desenvolvimento de carcinoma (câncer), caso a lesão não seja tratada, chega a 70%.

A neoplasia intraepitelial cervical apresenta sintomas?

A NIC é quase sempre assintomática. Em alguns casos, no entanto, a mulher pode ter sangramento durante a relação sexual, ainda que esse sintoma por si só seja comum a muitas outras condições.

Quem tem NIC tem HPV?

Em geral, a presença de uma neoplasia intraepitelial cervical (NIC) está associada à infecção pelo papilomavírus humano (HPV), especialmente pelos tipos de alto risco. No entanto, em alguns casos de NIC 1 ou de NIVA 1 (neoplasia intraepitelial de vagina), pode haver falso positivo, como em mulheres na menopausa ou no puerpério com ressecamento vaginal. Falso positivo é quando o exame detecta uma anormalidade, mas ela não é real. Já os casos de NIC 2 e NIC 3 são causados pelo vírus do HPV em 100% dos casos.

Diagnóstico da NIC: como é realizado?

O diagnóstico da NIC ocorre a partir de uma citologia oncótica alterada (exame de Papanicolau) ou de uma pesquisa de HPV positiva, uma vez que o problema é, como vimos anteriormente, quase sempre assintomático. Esses exames levam a uma investigação mais detalhada.

Nesses casos, a paciente deve realizar um exame de colposcopia à procura de alguma lesão, através do qual o colo e a vagina serão analisados mais cuidadosamente e uma amostra será coletada para a realização de biópsia, caso seja encontrada alguma alteração. No exame anatomopatológico, que é uma análise realizada em laboratório do material biopsiado, serão identificadas as alterações celulares que caracterizam a neoplasia intraepitelial, sendo, assim, confirmado o diagnóstico da NIC.

Qual a importância do diagnóstico precoce da NIC?

O câncer de colo do útero é um dos mais prevalentes nas mulheres, principalmente nas mulheres jovens. Por esse motivo, a precocidade do diagnóstico da NIC se dá pelo fato de que, uma vez que a lesão pré-cancerígena é detectada, é possível tratá-la antes que se desenvolva o câncer em si.

Como tratar a neoplasia intraepitelial cervical?

O tratamento depende da idade da paciente e do grau identificado durante o diagnóstico da NIC. Na lesão de baixo grau (NIC I), ela pode regredir espontaneamente, então é aceitável acompanhar com citologia oncótica e colposcopia por até 2 anos. No caso de a lesão persistir, é recomendado realizar o tratamento. Agora, quando a lesão é completamente visível na colposcopia, a vaporização com laser de CO2 é a alternativa menos invasiva para destruir a lesão.

Já nos casos de NIC II e III, o principal tratamento é a cirurgia de alta frequência (CAF), também conhecida como cirurgia de LEEP ou exérese de zona de transformação anormal (EZT). No caso de mulheres com menos de 25 anos, é recomendado o tratamento destrutivo com vaporização com laser de CO2.

Como é feita a cirurgia?

Na cirurgia de alta frequência após o diagnóstico da NIC, é realizada a remoção da parte do colo do útero afetada pela lesão. Já no tratamento a laser para HPV, é feito a destruição da lesão sem remover parte do colo uterino.

Qual médico realiza o diagnóstico da NIC?

O médico que é especialista em diagnóstico da NIC é o médico ginecologista com título de especialista em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia. Esse profissional acompanha a paciente em todas as etapas do diagnóstico, do tratamento e do seguimento pós-tratamento da neoplasia intraepitelial cervical.

Entre em contato agora mesmo com a Dra. Maria Emília, que é ginecologista com título de especialista em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, e agende uma consulta.

 

Fonte:

Instituto Nacional do Câncer

Febrasgo

Associação Brasileira de Patologia Trato Genital Inferior e Colposcopia

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