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O que causa a atrofia vaginal?


Mulher segura barco de papel na mão fazendo alusão à vagina
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

15 outubro, 2024 |

| 6 min. de leitura

Alteração está relacionada principalmente a alterações hormonais, sendo mais comum após a menopausa

A atrofia vaginal é uma condição ginecológica que se caracteriza pela degeneração e enfraquecimento dos tecidos vaginais, resultando em uma série de desconfortos e sintomas. Também conhecida como atrofia vulvovaginal, esta é uma condição na qual a parede da vagina se torna mais fina, seca e menos elástica.

A atrofia vaginal é particularmente comum em mulheres após a menopausa, uma fase da vida em que a produção de estrogênio pelos ovários diminui significativamente. Saiba mais a respeito da condição a seguir!

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O que causa a atrofia vaginal?

A atrofia vaginal pode ter várias causas, sendo a maioria delas relacionadas a alterações hormonais, mas ela também pode ser influenciada por outros fatores. As principais causas desta condição incluem:

Menopausa

A menopausa é a causa mais comum de atrofia vaginal. Durante essa fase da vida, que geralmente se inicia entre os 45 e os 55 anos e se segue por todas as idades seguintes (pós-menopausa), a produção de estrogênio pelos ovários diminui significativamente.

Por ser crucial para a manutenção da saúde dos tecidos vaginais, a redução do estrogênio resulta em enfraquecimento, secura e perda de elasticidade das paredes vaginais. Esses efeitos podem levar a sintomas como ressecamento, coceira, e dor durante a relação sexual.

Amamentação (puerpério)

Durante o período de amamentação, que pode durar vários meses após o parto, os níveis de estrogênio costumam estar baixos. Esse estado temporário de baixo estrogênio pode causar uma atrofia vaginal semelhante àquela observada na menopausa.

Embora os níveis hormonais geralmente retornem ao normal após o fim da amamentação, alguns sintomas, como secura vaginal, desconforto na relação e até mesmo fissuras vulvovaginais, podem persistir por um tempo.

Líquen

O líquen escleroso é uma condição dermatológica que afeta a vulva e a vagina, causando alterações nos tecidos, como ressecamento e fibrose da pele, e é um fator de risco para câncer de vulva. Além disso, quando não tratado, causa apagamento dos pequenos lábios, encarceramento do clitóris e até mesmo fechamento completo do canal vaginal.

Essa condição autoimune caracterizada por inflamação crônica e alterações na textura da pele e da vagina, além de causar coceira, piora a atrofia vaginal se não for tratada adequadamente.

Radioterapia

A radioterapia, especialmente quando direcionada a áreas próximas à vagina (como no tratamento de câncer de reto, útero, vagina ou vulva), pode causar atrofia vaginal. A radiação pode danificar os tecidos vaginais e diminuir a produção de estrogênio local, resultando em ressecamento e perda de elasticidade. Os efeitos podem ser permanentes ou durar até que o corpo se recupere dos tratamentos.

Câncer de mama

Mulheres que tratam câncer de mama tendem a apresentar sintomas mais intensos de atrofia vaginal pelo uso de medicações anti-hormônios femininos e pela impossibilidade de realizar reposição hormonal.

Fatores adicionais

Além das causas principais, vários fatores adicionais podem contribuir para a atrofia vaginal. São eles:

  • Tabagismo;
  • Uso de determinados medicamentos, como antidepressivos e fármacos para tratamento de câncer;
  • Falta de atividade sexual.

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Quais são as características da atrofia vaginal?

A atrofia vaginal apresenta uma série de características e sintomas que podem variar em intensidade. Os principais são:

  • Dor e sangramento durante as relações sexuais;
  • Fissuras e pequenas lacerações na parede vaginal, mesmo na ausência de atividade sexual;
  • Ardência ao secar ou ao lavar a região vaginal;
  • Coceira;
  • Mau cheiro na vagina;
  • Alteração nos resultados do exame preventivo de citologia oncótica do colo do útero (Papanicolau).

Como funciona o tratamento da atrofia vaginal?

O tratamento da atrofia vaginal visa principalmente aliviar os sintomas e restaurar a saúde dos tecidos vaginais. As opções de tratamento variam de acordo com a gravidade da condição, as preferências da paciente e as possíveis contraindicações.

O tratamento a laser é uma das principais opções de tratamento para a atrofia vaginal, destacando-se por ser uma técnica segura, minimamente invasiva e altamente eficaz. Esse tipo de tecnologia estimula a regeneração dos tecidos vaginais, melhora a elasticidade e aumenta a produção de colágeno e elastina. Esse método consiste na aplicação do laser diretamente na mucosa vaginal, aquecendo as camadas internas dos tecidos e promovendo remodelação e regeneração.

O tratamento geralmente consiste em três sessões, realizadas em um intervalo de 30 a 45 dias. A quantidade de sessões pode variar dependendo da resposta da paciente e da gravidade dos sintomas da atrofia vaginal. Além de aliviar a secura e a dor durante a relação sexual, o tratamento a laser pode melhorar a elasticidade vaginal e a saúde geral dos tecidos, proporcionando um alívio duradouro dos sintomas.

Outras opções de tratamento para atrofia vaginal

Além do laser, a atrofia vaginal pode ser tratada a partir de metodologias como:

Na maioria dos casos, uma combinação de tratamentos é utilizada para obter os melhores resultados.

O que fazer para evitar a atrofia vaginal?

Adotar medidas para prevenir a atrofia vaginal é essencial para manter a saúde e o bem-estar da região vaginal, especialmente durante fases de mudança hormonal, como a pós-menopausa e o puerpério. Existem várias estratégias que podem ser adotadas para reduzir o risco e minimizar os sintomas associados à condição, tais como:

  • Aplicação de estrogênio tópico, como cremes ou supositórios vaginais, para manter a saúde dos tecidos vaginais durante e após o climatério;
  • Manutenção da atividade sexual;
  • Tratamento a laser para estimular a regeneração dos tecidos vaginais e manter a elasticidade e a umidade;
  • Estimulação da região vaginal por meio da prática de exercícios fisioterápicos para promover a saúde do assoalho pélvico e a circulação na região vaginal;
  • Manter uma boa hidratação geral, de modo a manter a saúde da pele e das mucosas, incluindo a vaginal;
  • Evitar produtos irritantes, dando preferência para sabonetes e produtos de higiene pessoal suaves e sem fragrância;
  • Adoção de uma dieta rica em nutrientes, apoiando a função hormonal e a saúde dos tecidos.

É sempre aconselhável consultar um ginecologista para receber orientações personalizadas e discutir a melhor abordagem para a atrofia vaginal.

Entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Maria Emília, especialista nos tratamentos regenerativos para atrofia genital citados acima.

 

Fontes:

Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia)

SOBRAC (Sociedade Brasileira de Climatério)

ABGREF (Associação Brasileira de Ginecologia Regenerativa)

Dra. Maria Emília de Barba

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